sábado, 12 de julho de 2008

SÃO TOMAS BECKET

No século XII, o inglês Tomas Becket era grande amigo do Rei Henrique II, o qual, em 1162 decide nomear Tomas para governar a Igreja; naquela época a Igreja estava submetida à realeza. Tomás respondeu que além de seu ser simplesmente um clérigo, perderia logo a amizade de Sua majestade- e o afeto com que o honrava, seria substituído por ódio, porque não poderia concordar com suas exigências a respeito dos direitos da Igreja". Mas Henrique II insiste e Thomas recebe a nomeação episcopal. A partir desse momento, sua consciência diante de tamanha dignidade diante de Deus, transforma sua vida. Passa a viver pobremente como um monge, praticando intensamente a caridade e mostrando-se irredutível na defesa dos direitos da Igreja. D.Henrique II, ferido em seu orgulho,r bastante violento não tolerouas imposições de Thomas, passando a colocar lordes e Bispos contra ele. Tomás então se sente obrigado a refugiar-se no estrangeiro por seis anos, tendo ainda o confisco de todos os seus bens, perseguição dos próprios parentes e amigos. Finalmente retorna a Roma, chamado pelo Papa. Em uma reunião do Conselho, Henrique II exclama: "Covardes! Esse homem a quem vesti, alimentei e cumulei de honras, levanta-se conta mim e ninguém dos meus é capaz de vingar minha honra e livrar-me desse padre insolente?" Tomás colaborava com o arcebispo de Cantuária, cujo nome era Teobaldo. O arcebispo precisou se exilar na França onde permaneceu por seis anos em um mosteiro. Graças a intervenção do papa Alexandre III, o rei Henrique e Tomás se reconciliaram e o religioso arcebispo pode retornar à Cantuária, sendorecebido com muita euforia pelo povo Mas vendo outras constituições imorais do rei, Tomas novamente foi contra e a resposta do rei, desta vez, foi enviar quatro cavaleiros ao encontro dele. Não mais fugiu, mesmo recebendo o aviso. Ao entrar na Catedral para a oração da noite foi agredido e apunhalado a golpes de espada em plena catedral. Suas últimas palavras foram; "Morro feliz pelo nome de Jesus e pela defesa da Igreja".