Eugênio Jorge
Foto: Robson Siqueira
Vocês viram o que retrata a compreensão dos cristãos a respeito dos sofrimentos. Paulo e Silas, rezavam e cantavam, porque eles sabiam em quem tinham colocado sua confiança, sua esperança. Eles agradeciam porque foram escolhido para sofrer por Jesus.
E depois Paulo diz: “Alegrai-vos no Senhor, eu repito Alegrai-vos” (Fl4,4) Um cristão que sofre com resignação, serenidade, consola até os outros. As vezes você vai visitar uma pessoas doente, e em vez de você levar a ela a alegria, você sai de lá consolado. É claro que um cristão que age e acolhe, ele é capaz de consolar outros. O cristão que sabe absorver o golpe, produz fruto. A ostra que produz pérolas mais preciosas e mais lindas, são as ostras que são violentas, feridas, que se batem, ou apanham. Quanto mais a ostra apanha, mais pérola bonita ela dá. Assimilou o golpe e devolveu para o mundo o testemunho. O sofrimento vem para nosso crescimento. Devemos ser como são Paulo e Silas, com os olhos fixos na meta, e dizer a Deus: “Eis me aqui Senhor, estou sofrendo mas estou feliz em ti, Senhor.”
Em Deus tudo se encontra sentido, a morte se transforma em vida, miséria em riqueza, tristeza em alegria. São Paulo e São Silas tinham todos os motivos para estarem triste, decepcionados com Deus, mas não, diante desta atrocidade, começaram a cantar e louvar a Deus.
”Em Deus tudo se encontra sentido”Eugênio Jorge
Foto: Robson Siqueira
Assim como a ostra, devemos assimilar o golpe e produzir frutos bons. Só os frutos justifica a dor de uma poda. Se você devolver o mundo, diante dos golpes que tem sofrido, frutos de esperança, fé, coragem, por ter o os olhos fixos em Deus, os seus filhos, seus irmãos, seus pais se converterão, pois dirão: “que Deus é este que os consola, que não permite que ela entre em desespero?”. Seu testemunho irá convencer e converter o coração dos seus.
“De repente, houve um terremoto tão violento que sacudiu os alicerces do cárcere. Todas as portas se abriram e as correntes de todos se soltaram.” (Atos 16,26) Todos se saltaram, não só eles, tamanho era o testemunho dos apóstolos. Que proporcionou a libertação dos outros que ali estavam.
“O carcereiro acordou e viu as portas da prisão abertas. Pensando que os prisioneiros tivessem fugido, puxou da espada e estava para matar-se. Mas Paulo gritou com voz forte: “Não te faças mal algum! Estamos todos aqui”.”(Atos 16,27-28) O canto e oração de Paulo e Silas eram tão tocantes, o modo como lidavam a situação, que os prisioneiros não fugiram, pois viram que a prisão não era a grade e a liberdade não era a rua, descobriram que poderiam ser livres dentro da prisão, porque a liberdade é servir a Cristo. A liberdade é servir a Cristo, é estar em Cristo e fora dele tudo é em vão.
Se você é muito rico, sua riqueza fora de Deus é vã. Se você também é muito pobre, sua pobreza fora de Deus é vã. Pobreza e riqueza, tudo fora de Deus é vão, só se encontra sentido em Deus.
De manhãzinha descendo a serra vimos a neblina, que em pouco tempo desaparecerá pelos raios do sol. Nossa vida, nossa caminhada é assim como a neblina densa, mas em Deus tudo encontra sentido, até o maior inimigo a morte, pois em Deus a morte se torna vida.
”Jesus é para nós verdade e paz”Eugênio Jorge
Foto: Robson Siqueira
Se fosse falar de sofrimento ficaria aqui a tarde inteira, pois já passei por muitos, mas a tristeza dura só até o anoitecer e a alegria vem ao amanhecer.
Em quem temos colocado nossas confiança? Disso depende se seremos felizes ou ficaremos acabrunhados por ai. Nós vivemos da esperança.
Na alegria ou na dor, eu posso encontrar o Senhor. Mesmo sofrendo eu posso cantar, sorrir, rezar, me alegrar. Em Deus, por Deus, pois tudo posso naquele que me fortalece, pois sei em quem tenho colocado minha confiança.
Não temas, no tempo certo o Senhor agirá. Se você quiser seguir sozinho e sem resposta, a decisão é sua. Agora se você quiser mudança de vida, mudar a sua dor em esperança, venha a Cristo Jesus, que você encontrará paz e alegria, pois Deus é para nós, Jesus é para nós verdade e paz.
Veja um trecho da pregação de Eugênio Jorge:
Transcrição e adaptação: Regiane Calixto
Fonte Canção Nova