Isaías 30,8-10 Agora, pois, vai escrever estas coisas numa prancheta, inscreve-as num livro, a fim de que isso permaneça para o futuro e seja um testemunho eterno. Porque este é um povo rebelde, são filhos mentirosos, filhos que se recusam a ouvir as instruções do Senhor. E dizem aos videntes: Não vejais, e aos profetas: Não nos anuncieis a verdade, dizei-nos coisas agradáveis, profetizai-nos fantasias.
Falo hoje do silencioso avanço do mal. Do comunismo ateu! De uma forma sorrateira, solerte, bandida e muito bem organizada, as falanges do inferno no comando de homens e mulheres sem alma, sem Deus, sem moral e sem outra lei, que não seja a lei do ódio, da força, do terror, das armas, da pressão, da brutalidade, do confisco e da morte, hoje a serpente do mal narcotiza as multidões. E multidão cega que diz: nada tenho a ver com isso!
Os tempos da grande deflagração final, entre o bem e o mal, avançam, mas o que se nota são pessoas fugindo da realidade, fingindo não ver, nem ouvir, nem sentir, nem se dar conta de que estamos chegando às raias do absurdo. Agindo devagar, para não assustar, usando de palavras melífluas – mas cheias do mesmo veneno que enganou a Eva – os condutores da ruína, se esgueiram ardilosos dentre a mídia em geral, e iludem o povo ignaro com uma longa lista de artifícios mentirosos.
Nossos próprios sacerdotes, principalmente alguns dos nossos bispos, já não mais conduzidos pelo divino Espírito Santo usam e abusam das mesmas palavras ardilosas: “não se pode assustar o povo!” Ou “Deus não assusta ninguém!” Mas eles não percebem que cumprem exatamente as palavras de Javé pela boca de Isaías, como acima colocamos. Povo rebelde! Filhos mentirosos! Recusam-se a ouvir a voz do Senhor! Dizem que os profetas são loucos! E falam de coisas agradáveis como: Deus não castiga! Deus não faria isso, nem aquilo! Tudo isso já passou! Ou seja: não nos lembrem disso, que não interessa! Vamos falar em coisas mais agradáveis!
Qual grito escutará este povo surdo, se os pastores mentem ou contam fantasias? Nunca a voz dos profetas, porque chamam à conversão, ao arrependimento, à oração, porque se aproxima o tempo da justiça, que, se tarda, não falhará! O povo prefere as palavras agradáveis, o som melífluo da serpente, o canto de sereia da besta, que ao tempo em que anuncia o agradável, aperta cada vez mais o torniquete da escravidão. Com ardilosa e estudada frieza a fera conduz os povos ao abismo, e conduz também nosso Brasil, que ao tempo em que dorme deitado em berço esplêndido, mergulha cada vez mais no mar profundo da corrupção, da mentira, do desgoverno. E do comunismo!
Em muitos dos artigos anteriores já apontamos para o fato de que o Brasil caminha para a ditadura comunista, cujos reflexos se notam claramente. Qualquer pessoa menos esclarecida achará que está bem assim, temos estabilidade econômica, cada pessoa tem seu emprego, seu salário, as estatísticas dão conta de avanços sociais, os bancos lucram – e palmas para os bancos ladrões, diz o quatro dedos – os índices de crescimento explodem, as contas externas estão em dia, os índices do presidente alcançam o inatingível, eis o reino de paz sonhado pelos brasileiros. E garantem que não há crise no mundo que derrubará o Brasil, já quase comunista! Mas será mesmo que tudo vai tão bem assim? Querem saber a verdade? O Brasil não resiste a um mês de crise externa!
Vejam: todos os que mostram estes índices, estes dados, estas pesquisas, são de fato os verdadeiros falsos profetas. Eis como está em Ezequiel 13, 9 Estenderei minha mão contra esses profetas de visões ineptas e de oráculos enganadores. Não farão mais parte do conselho do meu povo, não serão inscritos no número da casa de Israel e não regressarão à terra de Israel. E saberão assim que sou eu o Senhor Javé. 10 Porquanto abusam do meu povo, dizendo: Tudo vai bem, quando tudo vai mal. Quando o meu povo constrói um muro, ei-los a cobrirem-no de gesso. 11 Dize pois àqueles que põem esse gesso: este muro vai cair. Vai haver um aguaceiro, vai cair saraiva grossa, vai desencadear-se uma tempestade; 12 e o muro vai rachar.
Cobrir com gesso, significa enganar, escamotear, falsear a verdade, mostrando índices mentirosos. E o Senhor alerta que virá em breve a tormenta, e que lavará este gesso fino com que caiaram suas mentiras, e então será mostrada a nu, a verdadeira realidade. E a realidade é que caminhamos para o comunismo assassino e brutal, não somente o Brasil – mas só este nos interessa no momento – e sim o mundo inteiro. Isso se percebe pelos atos dos governos, as leis que já aprovam, os ardis que montam por trás dos bastidores, preparando o advento da tirania. E do último e feroz tirano!
Eu recebi o link de um blog ainda a pouco, e foi isso que me motivou a escrever. Nele constam extratos de um livro, chamado: o Livro Negro do Comunismo, onde fica exposto, com todo o seu horror, o imenso dilúvio de males causados pelo comunismo – irmão gêmeo do socialismo e ambos os sistemas diabólicos – onde fica claro que tudo o que o mundo passou nas garras daqueles demônios é apenas prelúdio daquilo que vem, e pelo qual teremos de passar. E teremos de passar por isso, devido a inércia do povo católico que não mais reza, da incúria da Igreja, e do quase absoluto desprezo a quem têm sido relegadas as profecias atuais, os recados e avisos do Céu.
Diz o livro: Na Europa do Leste, ocupada pelos russos, reproduziu-se o mesmo drama. Em alguns países, o comunismo requintou a perversidade. Na prisão romena de Pitesti os estudantes religiosos eram batizados todos os dias, enfiando-se-lhes a cabeça em baldes cheios de fezes, enquanto era rezada a fórmula batismal. Os seminaristas deviam oficiar missas negras, especialmente na Semana Santa. O texto litúrgico era “pornográfico e parafraseava de forma demoníaca o original” (p. 495). A perseguição tornou-se encarniçada contra o clero católico.
Um Bispo greco-católico escreveu este testemunho comovedor: “Durante longos anos, suportamos, em nome de São Pedro, a tortura, os espancamentos, a fome, o frio, o confisco de todos os nossos bens, o escárnio e o desprezo. Beijávamos as algemas, as correntes e as grades de ferro das nossas celas como se fossem objetos de culto, sagrados; e a nossa farda de prisioneiros era o nosso hábito de religiosos. Nós havíamos escolhido carregar a cruz, apesar de nos proporem sem cessar uma vida fácil em troca da renúncia a Roma. Hoje, apesar de todas as vítimas, a nossa Igreja possui o mesmo número de Bispos que havia na época em que Stalin e o Patriarca ortodoxo Justiniano triunfalmente a declararam morta”. (p. 486).
Todos os Papas, desde a invenção do comunismo, do socialismo, do niilismo e suas teses malignas, emitiram documentos irrevogáveis alertando o povo e condenando estas pragas repulsivas. Eis o que disse o grande Papa Leão XIII, na Encíclica Humanum Genus: “Suprimi o temor de Deus e o respeito devido às suas leis; deixai cair em descrédito a autoridade dos príncipes; daí livre curso e incentivo à mania das revoluções; largai a brida às paixões populares, quebrai todo freio, salvo o dos castigos, e pela força das coisas ireis ter a uma subversão universal e à ruína de todas as instituições: tal é, em verdade, o escopo provado, explícito, que demandam com seus esforços muitas associações comunistas e socialistas”.
E mais: “Esta seita de homens que, debaixo de nomes diversos e quase bárbaros se chamam socialistas, comunistas ou niilistas, e que, espalhados sobre toda a superfície da terra, e estreitamente ligados entre si por um pacto de iniqüidade, já não procuram um abrigo nas trevas dos conciliábulos secretos, mas caminham ousadamente à luz do dia, e se esforçam por levar a cabo o desígnio, que têm formado de há muito, de destruir os alicerces da sociedade civil. É a eles, certamente, que se referem as Sagradas Letras quando dizem: “Eles mancham a carne, desprezam o poder e blasfemam da majestade”.
São uma “Peste mortal que se introduz como a serpente por entre as articulações mais íntimas dos membros da sociedade humana, e a coloca num perigo extremo”. (Encíclica “Quod Apostolici Muneris”)
Você, que está aí comodamente sentado em uma fofa poltrona lendo seu jornal, acaso já lhe passou pela cabeça que a imensa maioria destas notícias é furada, tendenciosa e manipulada, e visa entorpecer as mentes das pessoas para que não percebam mais a realidade? Você já reparou nas dezenas de escolas de guerrilha do MST, espalhadas pelo país? Já percebeu que a parte podre da CNBB insiste em fazer uma “Reforma Agrária” que pretende inicialmente reduzir a propriedade rural, indiscriminadamente, ao máximo de trezentos e poucos módulos? Já se deu conta de quase 1/3 da população do nosso país se faz massa de manobra – estúpida, mas interesseira – e recebe benesses do governo sem trabalhar? Estes são primórdios do comunismo!
Quando será, meu Deus e Senhor que estes ilustres bispos da CNBB deixarão de voltar seus narizes para a terra? Eles sabem muito bem quem é que vira o nariz para terra e cheira o chão! Quem faz isso, não olha para o Céu! Limitar o valor da propriedade, num país de cultura extensiva é o mesmo que incendiar o campo! É o mesmo que acender o estopim de uma guerra. Haverá alguém de peso ainda, valente ainda, que em santa fúria seja capaz de levantar o verbo e a ação em nossa Igreja, com força e ânimo suficiente de clamar diante de Deus contra estas loucuras? Eis uma carta de um bispo, emérito, pequenino no tamanho, mas valente no verbo, datada de ontem dia 10/08/2010. Ele pediu e leu os nossos livros. Carta dirigida aos bispos:
Caros irmãos no Episcopado: Suportem-me, que o menor dos irmãos lhes possa dirigir uma palavrinha amiga, mas angustiada de quem se prepara, temeroso, para partir. Pelo amor de Deus! Estamos diante de uma situação humanamente irreversível. A América Latina, outrora “Continente da Esperança”, como a saudava João Paulo II, hoje mergulha na antecâmara do terrorismo vermelho, aliás, como prenunciava aos pastorinhos de Fátima a Senhora do Rosário.
Podem parecer, a essa altura, resquícios de uma idade de trevas, mas tudo acontece como se ouviu em dezembro de 1917 (“a Rússia comunista espalhará seus erros pelo mundo, com perseguições à Igreja, etc.”). Assusta-me a corrupção dentro da Igreja, o desmantelamento dos seminários, a maçonização de Cúrias e Movimentos.
Horroriza-me a frieza com que olhamos tal estado de coisas. Somos pastores ou cães voltados contra as ovelhas? Somos ou não, além disso, cúmplices de uma política atéia empenhada em apagar os últimos traços da nossa vida cristã? Perdoem-me, mas não poderia deixar de falar, sem me sentir infiel à minha consciência e à minha Igreja.(…) Dom Manoel Pestana Filho, Bispo Emérito de Anápolis
Pois bem! Estes são os primeiros sinais de uma revolução silenciosa, diferente dos tempos antigos, mas não menos eficiente e aterradora no fim a que se propõe. Nos tempos da antiga Rússia, o comunismo galgou nas costas do proletariado, envenenado pelos pestilentos escritos de Karl Marx – que o inferno já tem, junto com Lênin e Stalin entre outros – e foi introduzido a modo de produzir uma pretensa “justiça social”, dando aos pobres, voz e vez. Isso tudo quando era bem diferente a intenção dos malditos, que não tinham nenhum interesse em dividir os bens roubados, e sim deles fazer uso total e abusivo apenas pela diabólica claque dominante. Mas não se iludam, o mesmo risco nós corremos, pelas mãos de quem um dia bebia suco de mandacaru, e chega hoje ao vinho finíssimo de R$ 9 mil a garrafa. A sanha é a mesma, a sede de poder igual, e como Fidel Castro pavoneia sobre índices de aprovação estratosféricos. Comprados!
Entretanto o que difere daqueles primórdios do comunismo e hoje é que antes a coisa se fez a ferro e fogo, como a mesma claque que nos governa hoje tentou fazer nos anos 60. Como diz um articulista, não se espere hoje tanques nas ruas, armas em punho, tiros e assassinatos, mas a solerte ação da caneta que cria leis, prepara caminhos, e urde na sombras o advento do regime do demônio. Sim, porque o comunismo será sem dúvida o regime de governo do anticristo, não há outro que imponha sua lei de forma mais brutal, odiosa, desumana e aterrorizante. Toda a base legal vai sendo posta em pauta, e isso se nota nas leis que tramitam no Congresso! O alvo de muitas é: fora Deus!
Ontem recebi um artigo de um amigo da Inglaterra, onde ele mostra a denuncia de um projeto que está sendo conduzido sob os auspícios da UNFPA – UNESCO – UNICEF – UNDP, que são nada mais que entidades malignas, voltadas para a destruição da vida, o controle populacional, a degeneração das crianças e a destruição da juventude – embora se mostrem com uma carinha de bem – um programa destinado a literalmente degenerar a juventude. Tal esforço visa levar os adolescentes e jovens à rebeldia plena contra seus pais, que devem ser condenados à cadeia por tirania, caso não permitam que seus filhos promovam todo tipo de loucura sexual.
Este programa tem sem dúvida a cara do comunismo degenerado, que visa fazer do cidadão uma propriedade do estado, para que o possa manipular ao seu modo. Este programa em vias de execução é destinado mais especificamente às meninas, jovens, e visa doutriná-las em favor do aborto. Trata-se de uma campanha levada adiante pelas feministas radicais, e grupos secularistas que visam destruir a família, tudo em nome de uma “juventude estimulante”. Neste caso, as jovens serão induzidas à prática do sexo indiscriminado, com garantia legal do aborto, tudo como um direito livre, que não pode ser cerceado pelos pais ou pelos educadores, sob pena dos rigores da lei. E isso é satanismo puro!
Leiam então, doravante, mais algumas coisas que nos aguardam, caso o Grande Pai não intervenha em tempo, e se não atentarmos para o alerta acima, de Dom Pestana. Os dados estão em http://flagelorusso.blogspot.com/2010/08/descoberta-fossa-comum-com-os-restos-de.html
Está no Livro Negro do Comunismo: A emulação com a Grande Revolução – a Francesa de 1789 – é que moveu os revolucionários vermelhos. Robespierre, na França abriu o caminho, Lenine e Stalin lançaram-se nele, os Khmers Vermelhos do Camboja bateram recordes genocidas. Para todos eles, a utopia igualitária e libertária tudo justificava. Exterminar milhões não importava, em sua opinião, porque assim nasceria um mundo novo, fraternal, para um homem novo liberto da canga da hierarquia e da lei. O obstáculo a varrer era a propriedade privada. E o adversário a eliminar eram os proprietários. Os comunistas atiraram-se ferozmente sobre eles.
Da Reforma Agrária chegou à Guerra Civil. Na Rússia – como em geral nos países que caem nas garras do comunismo ? tudo começou pela Reforma Agrária. Sob o tzarismo, os agitadores incitavam à partilha negra de terras invadidas. Era a luta de classes dos sem-propriedade contra os proprietários rurais, grandes ou pequenos. O desastroso desenlace da I Guerra Mundial deixou a Rússia numa situação caótica. O tzar abdicou e foi substituído por políticos centristas, concessivos à esquerda. Em face disso, a minoria comunista ousou o inconcebível e apoderou-se do governo quase sem resistência.
Logo a seguir, Lenine declarou a Guerra Civil contra todos os proprietários de alguma coisa. Comitês revolucionários de intelectuais comunistas conduzindo uma tropa de “elementos criminosos e socialmente degenerados” (p. 127) instauraram o terror. A droga corria farta entre eles. Os proprietários de milhares de fazendas invadidas foram mortos ou fugiram para o exterior. Os donos de roças ou chácaras ficaram, ainda que provisoriamente. Em 29 de abril de 1918, Lenine decretou “uma batalha cruel e sem perdão também contra esses pequenos proprietários” (p. 83). Os bolchevistas passaram a desarmá-los e a lhes confiscar o grão. Quem resistia era torturado ou espancado até a morte. Roubavam-lhes até a roupa interior de inverno e os sapatos, ateavam fogo nas saias das mulheres para que dissessem onde estavam sementes, ouro, armas e objetos escondidos. As violações praticadas então pelos comunistas foram sem conta.
Entretanto, em julho-agosto de 1918, os bolchevistas perderam o controle de quase todo o país. E na região que dominavam eclodiram 140 insurreições. Os proprietários agrícolas formaram exércitos de até dezenas de milhares de homens. Porém, estes não compreendiam a natureza ideológica do adversário e que era preciso opor-lhe uma ideologia anticomunista. Repetiam inadvertidamente o jargão dos bolchevistas, pensando com isso seduzi-los. Ingenuidade! Os comunistas maquiavelicamente propunham arranjos, atribuíam os excessos a funcionários e prometiam uma solução: assim que os anticomunistas entregavam as armas matavam-nos desapiedadamente.
Esta brutal nacionalização trouxe a grande fome. Tendo confiscado o alimento, o governo reduziu o povo pela fome. Só comia quem possuísse o cartão de racionamento distribuído pelo partido… Havia seis categorias de estômagos excomungados. Os burgueses, os contra-revolucionários, os proprietários rurais, os comerciantes, os ex-militares, os ex-policiais foram condenados ao desaparecimento. Nas cidades, as fábricas pararam. Os operários trocavam ferramentas e máquinas furtadas das oficinas por alimentos. A ditadura soviética nacionalizou, então, as indústrias e as militarizou. Trabalhava-se sob ameaça. A ausência podia acarretar a morte. O pagamento não ultrapassava um terço ou metade do pão necessário para a sobrevivência.
As inúmeras revoltas operárias foram afogadas em sangue. O paraíso igualitário estava começando… “As cidades devem ser impecavelmente limpas de toda putrefação burguesa. O hino da classe operária será um canto de ódio e de vingança!”, escrevia o “Pravda” – jornal oficial — em 31/08/1918. A fome prostrou a população. Em 1922 não havia mais revoltas, apenas multidões apáticas implorando uma migalha e morrendo como moscas. Foi o início da primeira grande fome que ceifou 5 milhões de vidas.
Os cadáveres insepultos acumulavam-se nas estradas. Surgiu o canibalismo. Os comunistas deitaram mão nos bens da igreja cismática (dita ortodoxa), majoritária na Rússia. O confisco ocorreu com profanações e carnavais anti-religiosos. Após sucessivas ondas aniquiladoras, pouquíssimos templos permaneceram abertos. Os “Popes” (chefes da igreja cismática) foram transformados em agentes do Partido.
E veio a sangrenta estatização dos campos. A Reforma Agrária prometeu terra aos que não a possuíam. Mas na verdade o comunismo desejava implantar os kholkhozes, isto é, granjas comunitárias pertencentes ao Estado, onde os camponeses obedecem como servos à planificação socialista. Stalin completou a estatização do campo decretando o extermínio imediato de 60 mil chacareiros e o exílio da grande maioria para campos de concentração da Sibéria.
Mesmo os simpatizantes do governo perderam tudo, sendo deslocados para terras incultas de sua região. Em poucos dias, a meta de 60 mil assassinatos foi superada. Em menos de dois anos foram deportados 1.800.000 proprietários e familiares. A viagem mortífera, em vagões de gado, durava várias semanas, sem alimento nem água. Os comboios descarregavam os cadáveres nas estações. Os locais de acolhida eram ermos, sem instalações básicas. As baixas por inanição, doença ou frio atingiram mais de 30% dos deportados, no primeiro ano.
Como nas granjas coletivas os assentados desenvolviam resistência passiva às normas, Stalin decidiu submetê-los pela fome. As reservas de alimentos, sementes e ferramentas foram confiscadas. Carentes de tudo, os camponeses abandonavam os filhos na cidade próxima. Em Jarkov, crianças famintas lotavam as ruas. As que ainda não haviam inchado por inanição foram conduzidas a um galpão, onde agonizaram em trono de 8 mil crianças. As outras foram despejadas num local longínquo para morrerem sem serem vistas. Esta fase final da Reforma Agrária provocou outras 6 milhões de mortes.
Em janeiro de 1930, os pequenos comerciantes, artesãos e profissionais liberais foram “desclassificados”, isto é, privados de moradia e de cartão de racionamento. E, por fim, deportados para os campos de concentração na horrível Sibéria. Stalin excogitou também o Grande Expurgo nas fileiras do partido e da administração pública. Universidades, academias e institutos diversos foram quase esvaziados. Até Tupolev, inventor do tipo de avião que leva seu nome, foi vítima.
A alta oficialidade do Exército foi expurgada numa porcentagem de 90%. A mortandade causada pelo Grande Expurgo atingiu mais de 6 milhões de pessoas, embora oficialmente só tenha havido 681.692 execuções. Durante a II Guerra Mundial, o comunismo russo dizimou as minorias étnicas. Mais de 80% dos 2 milhões de descendentes de alemães que moravam na URSS foram expurgados como espiões e colaboradores do inimigo. Várias outras etnias foram supressas. Os expurgos alimentavam o gigantesco sistema de campos de concentração, onde os deportados funcionavam como mão-de-obra escrava para sustentar a economia soviética. Nesses locais, a alimentação era ínfima e nojenta, e a mortalidade pavorosa.
Naturalmente não posso colocar aqui todo o livro, mas este é um exemplo do que nos espera nas mãos da mesma gente que nos comanda. Se a candidata da situação de fato respeitasse as religiões, não se declararia atéia nem se atreveria a comandar um país onde a religião católica e cristã é predominante e sim se candidataria a substituir Fidel Castro, migrando para Cuba. Então veria em que estado miserável o comunismo deixou aquela ilha de infelizes, depois de mais de 40 anos de tirania, e quase 100 mil assassinatos.
E assim, em todo mundo o comunismo deixou um rastro de sangue. Condenar apenas o abominável nazismo de Hitler com seus 6 milhões de assassinatos é cometer uma tremenda injustiça deixando de condenar o comunismo e suas variantes, que foi no mínimo 20 vezes mais assassino e mais cruel. Somente o Khmer Vermelho em poucos anos de regime assassinou ¼ parte da população do Camboja. China 65 milhões, Rússia 35 milhões, e assim a conta atinge os céus, ao tempo em que afunda na terra e tinge até mesmo o inferno de vermelho. Rios de tortura e dor! Avalanches de terror!
Tudo isso poderia ser evitado, se a Igreja não tivesse se acovardado, se os bons não tivessem sido omissos, relapsos, os cães mudos citados por Isaías, e não somente condenado com veemência o comunismo, como aplicado os documentos dos Santos Padres, desde que esta praga nefanda surgiu na terra. Ademais, se a Igreja tivesse atendido a mensagem de Fátima e consagrado a Rússia ao Imaculado Coração, em tempo, os rumos do mundo teriam tomado outra direção. Imperdoável foi a não condenação do comunismo ateu pelo Concílio Vaticano II.
Nossa Igreja tem larga conta a pagar por ter sido omissa, e covardemente deixado de rezar. O Rosário foi largado fora e é combatido em muitos lugares, enquanto por toda parte se houve nas paróquias a eterna arenga de sem terra, excluídos, marginalizados, os gritos da terra, embalando invasões de propriedades, incentivando a luta no campo, e cumprindo assim o planejamento comunista que tingiu o mundo de vermelho. Há entre os incentivadores bispos insensatos, que odeiam quem trabalha, abominam quem produz e amaldiçoam quem lucra, mas não em proveito coletivo e sim para afastar os concorrentes. Eis os executores do plano de satanás! Que Deus os julgue!
Que me chamem de louco, que me atirem pedras e que rasguem meus escritos, mas minha caneta não deixará de alertar nossa gente para tudo isso. Haverá também aqui, expurgos, assassinatos, estupros, enforcamentos, fuzilamentos, ódio vertendo em cada esquina, terror assolando cada canto. E haverá exílio forçado, já tenho meu número código. Não diga você, isso não acontecerá aqui, porque virá a seu tempo. Não diga: Deus não permitirá isso, porque Ele não é um cerceador de desgraças. Não diga: está tudo bem, porque os ventos do abismo já sopram as brasas do mal!
Como disse um Cardeal russo: o comunismo é nada mais do que uma possessão diabólica coletiva, que torna seus mentores e executores capazes das maiores atrocidades. E como disse Churchil, “O socialismo é o evangelho da inveja, o credo da ignorância, e a filosofia do fracasso.” E mais: é a partilha da miséria, a divisão da fome e a distribuição eqüitativa do terror e da escravidão – isso para os proletários – e é a possessão diabólica coletiva dos seus dirigentes – pra eles o banquete da orgia e da opulência – eis a elite do demônio. Você percebe no Brasil as suas garras? Virá o golpe, aguardem! É só questão de tempo!
Eis no que dará o reinado do anticristo, que esta gente prepara: tirania brutal, miséria em massa, fome generalizada, matança cruel, salários miseráveis, escravidão, terror, morte, perseguição, sangue, ódio e a marca da besta; não mais lei, não mais amor, não mais Deus! Até que Jesus venha!
Bispos queridos, não acendam o estopim do campo: a propriedade legal é um direito sagrado! Não asfaltem o caminho para os filhos das trevas! Amigos queridos: sem espadas, vamos ao Rosário! Só a oração em família salva a família! E o Brasil! (Aarão)