3. Maçonaria a aceleradora da apostasia
Introdução
Há milhares de anos atrás surgiram as sociedades secretas, pessoas que eram reis, chefes religiosos e exerciam poder sobre outras ao cair no paganismo e numa busca pelo orgulho de querer saber mais, foram se achando detentora de poderes e conhecimentos dentro dessas doutrinas pagãs. E viram que não poderiam esse conhecimento e poder cair nas mãos de terceiros e assim foi restringindo o culto para uma minoria de pessoas, e foi nascendo as sociedades secretas.
O orgulho arrogante que cria um sentimento de exclusividade, separação e superioridade em relação as demais pessoas da sociedade é altamente sedutor, procurando esconder das massas a suposta verdade. Mas Jesus já tinha denunciado a prática no qual já tinha tomado conta dos fariseus, desde várias passagens do antigo testamento: "Guardai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia. Porque nada há oculto que não deva ser descoberto, nada secreto que não deva ser publicado." Lc 12,1-2
Deus manifestou-se desde o Antigo Testamento pelos humildes (profetas perseguidos e Jesus), não porque eles sofrem mais ou isso ou aquilo, mas porque Deus quer derrotar o orgulho no qual motivou a revolta de satanás, pela humildade. Para mostrar por mais que pequeno que seja algo na terra só Deus tem a Onipotência. Deus quer mostrar pelo que é frágil e desprezível nesse mundo o Seu Poder, ao contrario das sociedades secretas que só buscam o poder e a riqueza material que é mais reconhecido pelos homens.
Muitos padres do século 19 têm consciência da ação das sociedades secretas, como o Padre Emmanuel:
"Hoje ela tende a se consumar. Ela se chama Revolução, que é a insurreição do homem contra Deus e seu Cristo. Ela tem como fórmula o laicismo, que é a eliminação de Deus e seu Cristo.
É assim que vemos as sociedades secretas, investidas do poder público, obstinadas em descristianizar a França, tirando-lhe um a um, todos os elementos sobrenaturais com os quais foi impregnada durante quinze séculos de fé. Esses sectários só têm um fim: selar a apostasia definitiva, e preparar as vias para o homem do pecado."
3.1 Os Princípios da Maçonaria
A maçonaria que é uma sociedade secreta, podemos dizer que a solução de dirigentes das sociedades secretas antigamente em reuni-las em uma só para que assim tivesse força.
O dogma básico da Maçonaria é "A paternidade universal de Deus e a irmandade dos homens". E muitos outros pontos que divergem do cristianismo: A Maçonaria é uma religião idolátrica, sincretista e pagã. A Maçonaria mutila a Bíblia quando faz citação da mesma. Para se tornar membro da Maçonaria o fiel tem que desobedecer a Cristo e A Enciclopédia Maçônica diz: "A obrigação de todo maçom é obedecer ao mandato do mestre" (Obs.: não Cristo e sim, o mestre da loja maçônica).
A Maçonaria é uma grande força ecumênica e ecumenizante em um falso ecumenismo, o "Grande Arquiteto do Universo" é a expressão mais ecumênica que pode existir. afirmam que todas as religiões têm pontos em comum... tanto Hermes, Zarathustra, Orfeu, Krisna, Moisés, Pitágoras, Platão, Cristo e Maomé.
A religião da Maçonaria, é gnosticismo - a exaltação do conhecimento, ou "iluminação" - em que Jesus Cristo é tornado subordinado ao verdadeiro Deus e recebe um lugar secundário entre diversos outros seres, anjos, etc., como somente um membro da ponte entre Deus e os homens. Portanto, a obra redentora de Cristo na cruz é depreciada e não é considerada completa. Muitos outros pontos divergem a maçonaria do cristianismo, caso queira mais provas veja mais sobre esse tema.
4. Influência da maçonaria na Igreja Católica.
Vários Papas já denunciaram a ação da maçonaria contra a Igreja veja um exemplo dessa Encíclica:
"Na nossa época, os fautores do mal parecem haver-se coligado num imenso esforço, sob o impulso e com o auxílio de uma Sociedade difundida em grande número de lugares e fortemente organizada, a Sociedade dos mações . Estes, com efeito, já não se dão o trabalho de dissimular as suas intenções, e rivalizam entre si em audácia contra a augusta majestade de Deus. É publicamente, a céu aberto, que empreendem arruinar a Santa Igreja , a fim de, se possível fosse, chegarem a despojar completamente as nações cristãs dos benefícios de que são devedoras ao Salvador Jesus Cristo." (Papa Leão XIII, A sociedade dos mações, Carta Encíclica Humanum Genus, 2, o negrito é meu.)
"Nossos predecessores bem depressa reconheceram esse inimigo capital no momento em que, saindo das trevas de uma conspiração oculta, se lançava ao assalto em pleno dia. Sabendo o que ele era, o que queria, e lendo por assim dizer no futuro, eles deram aos príncipes e aos povos o sinal de alarma, e os alertaram contra os embustes e os artifícios preparados par a surpreendê-los." (Papa Leão XIII, Exortações dos Romanos Pontífices , Carta Encíclica Humanum Genus , 4). E o papa Leão XIII cita encíclicas dos papas Clemente XII, Bento XIV, Pio, Leão XII, Pio VIII, Gregório XVI e Pio IX .
Os papéis secretos da Alta Vendita (uma sociedade secreta italiana), entre os quais a Permanent Instruction (Instrução Permanente), caíram nas mãos do Papa Gregório XVI. A Permanent Instruction foi publicada a pedido do Bem-Aventurado Papa Pio IX pelo Cardeal Crétineau-Joly no seu livro "l`Eglise Romaine et la Révolution 2 ". Pelo seu Breve de aprovação, datado de 25 de Fevereiro de 1861 e endereçado ao autor, o Papa Pio IX garantiu a autenticidade da Permanent Instruction e dos outros documentos maçónicos, mas não permitiu que se divulgassem os nomes verdadeiros dos membros da Alta Vendita mencionados nos documentos. O Papa Leão XIII também pediu a sua publicação.
O texto completo da Permanent Instruction também se encontra no livro de Monsenhor George E. Dillon Grand Orient Freemasonry Unmasked 3 . Quando deram um exemplar do livro de Monsenhor Dillon ao Papa Leão XIII, este ficou tão impressionado que encomendou que se fizesse uma edição italiana, paga por sua conta 4 .
A Alta Vendita era a loja mais categorizada dos Carbonários, uma sociedade secreta italiana ligada à Maçonaria e que, juntamente com esta, foi condenada pela Igreja Católica 5 . O respeitável historiador católico Padre E. Cahill, S.J., que não pode ser considerado como um "maníaco das conspirações", escreveu no seu livro Freemasonry and the Anti-Christian Movement , que a Alta Vendita «era geralmente considerada na altura como o centro governativo da Maçonaria europeia» 6 . Os Carbonários estiveram especialmente ativos na Itália e na França [e em Portugal, sobretudo de 1910 a 1926]. Um pequeno trecho da Instrução Permanente, e veja aqui para visualiza-la por completo.
"O Papa, qualquer que ele seja, não virá às sociedades secretas; compete às sociedades secretas dar o primeiro passo em direção à Igreja, para conquistar a ambos.
A tarefa que vamos empreender não é trabalho de um dia, ou de um mês, ou de um ano; pode durar vários anos, talvez um século; mas nas nossas fileiras o soldado morre e a luta continua.(...)
Com isto marcharemos com mais segurança para o assalto à Igreja do que com os panfletos dos nossos irmãos em França e até do que com o ouro da Inglaterra.(...)
Contudo, visto que nada nos irá desviar do plano estabelecido e, pelo contrário, tudo tenderá para ele, como se já amanhã o trabalho que mal foi esboçado fosse coroado de sucesso, desejamos, nesta Instrução, que se manterá secreta para os simples iniciados, dar aos dignitários na chefia da Suprema Vendita alguns conselhos que deverão imbuir em todos os irmãos, sob a forma de ensinamento ou de memorandos (...).
Esta reputação dará acesso à nossa doutrina entre os jovens Clerigos, assim como entrará profundamente nos mosteiros. Em poucos anos, pela força das coisas, este jovem Clero terá ascendido a todas as funções; formará o conselho do Sumo Pontífice , será chamado a escolher o novo Pontífice que há de reinar. E este Pontífice, tal como a maioria dos seus contemporâneos, estará necessariamente mais ou menos imbuído dos princípios italianos e humanitários que vamos começar a pôr em circulação."
o resto da instrução
No seu livro Athanasius and the Church of Our Time (1974), o Bispo Rudolph Graber, autoridade objetiva e irrepreensível que escreveu depois do Concílio Vaticano II, citou um Maçom ilustre que declarou que «o objetivo (da Maçonaria) já não é a destruição da Igreja, mas utilizá-la através da infiltração» 7 . Por outras palavras, como a Maçonaria não pode obliterar completamente a Igreja de Cristo, tenciona não só extirpar a influência do Catolicismo na sociedade, como também usar a estrutura da Igreja como instrumento de "renovação", "progresso" e "iluminação" - isto é, como um meio de levar a cabo muitos dos princípios e objetivos maçônicos.
Importante: Enquanto a maçonaria preserva seus ritos pagãos e todos seus símbolos, mas tem o objetivo de destruir os ritos da Igreja Católica até o menor detalhe. Veja provas da Maçonaria na Igreja em sua influência na reforma litúrgica.
E por enquanto:
"O Papa São Pio X, em sua primeira encíclica de 1904, diz textualmente: “Agora o inimigo não está fora da Igreja, mas dentro dela mesma” e São Pio X designa os lugares em que se encontra o inimigo: o inimigo está nos seminários, ele infiltrou-se nos seminários, entre os professores dos seminários. Está claro isso: é São Pio X mesmo quem o diz.
Cinqüenta anos antes desse texto de São Pio X, o Papa Pio IX mostrou aos bispos o plano das sociedades secretas e pediu que se publicassem as atas das sociedades secretas italianas. Nesses documentos pode-se ler: de agora em diante penetraremos nas paróquias, nos bispados e nos seminários e termos assim párocos, bispo e cardeais que serão nossos discípulos e desses cardeais esperamos ter um dia um Papa que estará imbuído de nossa idéia e que não parecerá ter sido eleito pelas sociedades secretas. Assim, o povo cristão crerá seguir a tiara de Pedro, mas estará seguindo a nós.
Cinqüenta anos depois, este plano satânico realiza-se segundo as próprias palavras de São Pio X, e desde então não somente as sociedades secretas revelaram este plano e esta atividade, como também a própria Santíssima Maria, em Fátima e em La Salette predisse que um dia o inimigo subiria até os mais altos postos da Igreja. Isto significa algo muito grave: talvez não se tenha de remontar ao próprio Papa, mas até os postos de mando da Igreja."
(Lefevbre, Dom Marcel, Do liberalismo a apostasia)
Maçonaria quase conquista o Papado
Condenação da Igreja à Maçonaria
Em 24 de abril de 1738, o papa Clemente XII escreve a encíclica "In Eminenti", em que condenou abertamente pela primeira vez a maçonaria . A partir dessa palavra oficial da Igreja foi proibido aos católicos pertencer à maçonaria .
Nos séculos seguintes inúmeros papas confirmaram essa mesma posição por meio de diferentes documentos:
- Benedicto XIV, "Providas", 18 de maio de 1751.
- Pio VII, "Ecclesian a Jesu Christo", 13 de setembro de 1821.
- Leão XII, "Quo Graviora", 13 de março de 1825.
- Pio VIII, "Traditi Humiliatati", encíclica, 24 de maio de 1829.
- Gregório XVI, "Mirari Vos", encíclica, 15 de agosto de 1832.
- Pio IX, "Qui Pluribus", encíclica, 9 de novembro de 1846.
- Leão XIII, "Humanum Genus", encíclica, 20 de abril, 1884.
- Leão XIII, "Dall'Alto Dell'Apostolico, Seggio", encíclica, 15 de outubro de 1890.
- Leão XIII, "Inimica Vis", encíclica, 8 de dezembro de 1892.
- Leão XIII, "Custodi Di Quella Fede", encíclica, 8 de dezembro de 1892.
A encíclica "humanus genus", escrita por Leão XIII, é uma das mais fortes e extensas no que diz respeito a indicar os erros da maçonaria e sua incompatibilidade com a doutrina cristã. O papa ensina, nessa encíclica, que a Igreja católica e a maçonaria são como dois reinos em guerra.
4.1 Ação da Maçonaria
Já é de conhecimento em geral da grande influencia dessa seita em vários governos do mundo inteiro principalmente Estados Unidos, e lembrando também no Brasil. Tentam dominar pelos orgulhosos, os grandes. Mostrarar-se a seguir, a parte mais suja dela. Já que a parte menos suja têm sido fazer a sociedade esquecer mais de Deus, ou seja, construir um homem desvinculado da Imagem e Semelhança de Deus.
- Franco maçonaria e o Vaticano - O humanismo da franco-maçonaria, um perigo para o cristianismo.
- Livro fala sobre o poder da maçonaria e sua manipulação mundial
- A Conspiração Mundial
- Maçonaria na Espanha
- Destroy free masonry
5. Começa a aparecer a Nova Ordem Mundial
Ao discutir a visão maçônica da sociedade e do Mundo, o Bispo Graber introduz o conceito de sinarquia: «O que agora enfrentamos é a súmula das forças secretas de todas as 'ordens' e escolas, que se uniram para formar um governo mundial invisível. Num sentido político, a sinarquia pretende integrar todas as forças da finança e da sociedade que o governo mundial, naturalmente sob chefia socialista, tem que apoiar e promover. O Catolicismo, como todas as religiões, seria conseqüentemente absorvido num sincretismo universal. Não só não seria suprimido como, pelo contrário, seria integrado, uma tática que já está em andamento segundo o princípio da fraternidade entre clérigos (das várias religiões)».
Veremos mais tarde que a sinarquia essa junção mundial de todas as ordens se chama hoje de Nova Ordem Mundial e também nasce a Nova Consciência Mundial, Governo Único Mundial. Uma Hierarquia liberalizada prestar-se-ia facilmente a colaborar no estabelecimento do ideal maçônico de uma Nova Ordem Mundial ( novus ordo seclorum ) - uma falsa "fraternidade" pan-religiosa na qual a Igreja abandona o Seu título de ser a única arca de salvação e cessa a Sua oposição às forças do Mundo. A primeira fase deste processo manifestou-se no século XIX, altura em que a sociedade estava cada vez mais permeada com os princípios liberais da Revolução Francesa.
Um bom texto sobre Nova Ordem Mundial.
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2. Cardeal Crétineau-Joly, The Roman Church and Revolution , 2º vol., ed. original, 1859, reimpressa pelo Círculo da Renascença Francesa, Paris, 1976; Monsenhor Delassus apresentou de novo estes documentos no seu trabalho The Anti-Christian Conspiracy (A Conspiração Anti-Cristã), DDB, 1910, Tom. III, pp. 1035-1092.
3. Monsenhor Dillon, Grand Orient Freemasonry Unmasked , pp. 51-56, o texto completo da Alta Vendita - Christian Book Club, Palmdale, Califórnia.
4. Michael Davies, Pope John's Council (Angelus Press, Kansas City, Missouri, 1992), p. 166.
5. The Catholic Encyclopedia , Vol. 3 (New York Encyclopedia Press, 1913), pp. 330-331.
6. Rev. E. Cahill, S.J., Freemasonry and the Anti-Christian Movement (Dublin, Gill, 1959), p. 101.
7. Bispo Rudolph Graber, Athanasius and the Church of Our Time (Christian Book Club, Palmdale, Califórnia, 1974), p. 39.