sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Aprenda a interpretar os sinais de Deus


Padre Paulo Ricardo
Foto: Wesley Almeida
Jesus precisa ser interpretado, por isso o Evangelho de hoje tem esta frase: “Prestai atenção no que ouvis” (Marcos 4,24). O Senhor é muito claro ao querer que as pessoas saibam interpretar Seus sinais, pois elas querem um Jesus que resolva todos os seus problemas, como se Ele estivesse ali apenas para realizar milagres. Jesus tem muito medo de ser interpretado assim, por isso foge para o deserto. Ele diz: "Tudo o que está escondido deverá tornar-se manifesto, e tudo o que está em segredo deverá ser descoberto" (Marcos 4,22).

Jesus Cristo não é o Messias esperado [pelo povo da época], mas o inesperado. Ele é mais do que um Messias, é o próprio Deus que se fez homem. Se você já tem fé em Jesus como Messias, então receberá ainda mais fé n'Ele. Mas se não a tiver, será tirado de você o pouco que tem. Herodes, por exemplo, queria que Jesus fizesse uma mágica, um milagre. Mas quando vê um sujeito desfigurado pela surra que levou, pobre e maltrapilho, fica decepcionado. Então, ele [Herodes] O chama de louco, pois tinha uma fé num rei feiticeiro.

Jesus quer ser pregado por nós. Mas precisamos prestar atenção em como O estamos pregando, porque, infelizmente, na Santa Igreja Católica, há pessoas que não estão sabendo apresentar Jesus verdadeiramente. Há igrejas por aí que andam pregando a teologia da prosperidade, ou seja, pregam um Jesus que apenas faz milagres, um taumaturgo. Existem pregadores que não pedem a conversão de seus fiéis, não perguntam se eles amam a Deus; simplesmente lhes perguntam: "O que querem? Pagar suas dívidas?  Ser ricos? Arrumar uma namorada bonita? Então, paguem seu dízimo, deem-nos muito dinheiro que vocês serão curados. Se vocês são generosos com Deus, Ele será generoso com vocês e vai atender os seus pedidos". Nessa igreja, a oração é “seja feita a minha vontade”.

Infelizmente, há pessoas, dentro da Igreja Católica Apostólica Romana, fazendo esse tipo de coisa também. Mas Deus não é brincadeira; Ele não está a nosso serviço. O que precisamos pregar para as pessoas é a conversão. Precisamos compreender que estamos neste mundo para fazer a vontade de Nosso Senhor. E a vontade d'Ele é que estejamos no céu. Estamos aqui para salvar as nossas almas; é isso o que Deus quer de nós.

Isso não quer dizer que Jesus não faça milagres; Ele os faz mesmo quando é mal-interpretado, mas o que o Senhor quer que entendamos é o significado desses milagres, pois eles são sinal de que o Amor Eterno se importa conosco, quer o nosso bem maior. Mas qual é o nosso bem maior? É salvação eterna, o paraíso. Para que você não pense que essa é a minha interpretação, a minha ideia, convido-o para ler o Catecismo da Igreja Católica.

"Deus irá curar todas as doenças e enxugar todas as lágrimas na ressurreição dos mortos."
Foto: Wesley Almeida
Deus irá curar todas as doenças e enxugar todas as lágrimas na ressurreição dos mortos. Essa é a nossa fé. O Senhor não vai curar todas as doenças aqui, a não ser que essa doença seja um empecilho para a sua conversão. Deus é maravilhoso e realiza milagres, mas se não for para a sua salvação eterna, para o seu bem, Ele vai permitir que você permaneça na doença.

Jesus se fez homem para nos buscar e preparar o céu para nós. Não espere o paraíso nesta terra, porque isso não vai dar certo. Olhe para dentro de você, olhe para o seu coração e veja a sua vida. Mesmo com toda a prosperidade material, você é mais feliz? Basta olhar para dentro de você para ver a sua insatisfação.

O Senhor não veio para nos trazer um mundo melhor, mas para que lutemos contra o mal e melhoremos nossa vida. Nosso erro está em esperarmos o paraíso aqui na terra; pois acabamos criando o inferno. Vamos lutar contra o mal, melhorar o mundo, porém, sabendo que o paraíso está no céu. Jesus veio nos trazer Deus. Nada de ficar, agora, pregando teologias da prosperidade! Se não entendermos isso, nossa pouca fé nos será tirada. Creiamos em Deus, pois nossa vida será uma luta, até o fim, contra a maldade que há entre nós. Assim, sabemos que quem perseverar será salvo. Essa é a promessa de Nosso Senhor.

Transcrição e adaptação: Michelle Mimoso

Fonte: cancaonova.com

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Joana D'Arc é exemplo de santidade na política, destaca Bento XVI


Nicole Melhado

Da Redação, com Rádio Vaticano (Tradução equipe CN Notícias)




Ao dedicar a Catequese desta quarta-feira, 26, a Joana D’Arc, o Papa Bento XVI 
destacou seu “belo exemplo de santidade para os leigos empenhados na vida 
política, sobretudo nas situações de maior dificuldade”. 
Catarina de Siena, patrona da Europa, e Joana D’Arc são as figuras mais 
características daquelas “mulheres fortes” que, no fim da Idade Média, levaram 
sem medo a grande luz do Evangelho nos momentos complexos da história.  
Salientando a força das mulheres, o Santo Padre recordou também o exemplo 
da Virgem Maria e Maria Madalena. “Podemos escutar as santas mulheres que 
permaneceram no Calvário, próximas a Jesus crucificado e a Maria, Sua mãe, 
enquanto os apóstolos fugiram e o próprio Pedro negou Jesus três vezes. 

Acesse
.: Íntegra da Catequese do Papa sobre Joana D'Arc


Joana D’Arc nasce num período conturbado na Igreja e na França, em 1412, quando existia 

um Papa e dois anti-papa. Junto com este cisma na Igreja, contínuas guerras aconteciam 
entre as nações cristãs da Europa. A mais dramática foi a "Guerra dos Cem Anos", 
entre França e Inglaterra. “A compaixão e o empenho da jovem camponesa francesa 
diante do sofrimento do seu povo tornou mais intenso o seu relacionamento místico com 
Deus”, explica Bento XVI. 

O Pontífice recorda que um dos aspectos mais originais da santidade desta jovem é 
justamente esta ligação entre a experiência mística e a missão política. “Depois dos
anos de vida oculta e crescimento interior, seguem dois anos, curtos, mas intensos, de sua
vida pública: um ano de ação e um ano de paixão”, conta.

Depois de Joana D’Arc passar por alguns exames realizados por teólogos, o futuro Rei 

da França, Carlos VII, se rende aos seus conselhos. A sua proposta é de verdadeira paz 
com justiça entre os povos cristãos, à luz dos nomes de Jesus e Maria, mas esta proposta
foi rejeitada e Joana se engaja na luta pela libertação da cidade em 8 de maio 1429.

“Joana vive com os soldados, levando a eles uma verdadeira missão de evangelização. 

Muitos testemunham sua bondade, sua coragem e sua extraordinária pureza. É chamado
por todos, como ela mesma se definia,  ‘la pulzella’, a virgem”, conta o Papa.

Mas em 1430, ela é presa por seus inimigos, que a levaram a um processo eclesial. Ela é 

acusada e julgada até ser condenada como herege e levada à morte na fogueira.  Segundo 
o Papa, este juízes são teólogos sem caridade e humildade que não viram nesta jovem a 
ação de Deus. “Os juízes de Joana radicalmente incapazes de compreender, de ver a 
beleza de sua alma, não sabiam que condenavam uma santa”.

Na manhã do dia 30 de maio, recebe pela última vez a Comunhão na prisão e, em seguida, 

é conduzida à praça do velho mercado. Pede a um dos sacerdotes de ter diante de si 
uma cruz de procissão e, assim, morre “olhando Jesus Crucificado e pronuncia mais vezes 
e em alta voz o Nome de Jesus”.

Cerca de 25 anos depois, o Processo de Nulidade, sob a autoridade do Papa Calisto III, 

é concluido com uma solene sentença que declara nula a condenação. Bento XVI recorda 
que este longo processo recolheu testemunhos que colocaram em luz a inocência e a 
perfeita fidelidade de Joana D’Arc, que depois foi canonizada pelo Papa Bento XV, em 1920.

“O Nome de Jesus, invocado por essa santa até os últimos momentos de sua vida 

terrena, era como o contínuo respiro da sua alma, como um hábito do seu coração, o centro 
da sua vida”, ressalta o Santo Padre.

Para o Pontífice, o “mistério da caridade de Joana D’Arc é aquele total amor de Jesus que 

está sempre em primeiro lugar na sua vida. “Amá-lo significa obedecer sempre a sua 
vontade. Ela afirmava com total confiança e abandono: ‘Confio-me a Deus, meu Criador, 
amo-o com todo meu coração’”,  destacou o Papa.

Esta santa viveu a oração como um diálogo contínuo com Deus que iluminava também seu 

diálogo com os juízes e dava paz e segurança. Jesus se revela a ela como o “Rei do Céu 
e da Terra”, e segundo Bento XVI, a liberdade do seu povo era uma obra de justiça humana, 
que Joana cumpre na caridade, por amor a Jesus.

“Em Jesus, Joana contempla também a realidade da Igreja, a ‘Igreja triunfante’ do Céu, como 

a ‘Igreja militante’ da Terra. Segundo suas palavras, ‘é tudo uma coisa só: o Nosso Senhor e 
a Igreja’. E no amor de Jesus, Joana encontra a força para amar a Igreja até o fim, também 
no momento de sua condenação”, enfatiza o Santo Padre.

Por fim, Bento XVI disse que o luminoso testemunho de Santa Joana D’ Arc convida a um alto 

padrão de vida cristã: “fazer da oração o fio condutor dos nossos dias, tendo plena 
confiança no cumprimento da vontade de Deus, seja ele qual for; viver a caridade sem 
favoritismos, sem limites, e atingindo, como ela, no Amor de Jesus, um profundo amor pela 
Igreja”, conclui o Papa.

Saudação aos peregrinos de língua portuguesa

Aos peregrinos de língua portuguesa, o Papa destacou esta "mulher forte" que levou sem 
medo a luz do Evangelho às complexas vicissitudes da história: Santa Joana d’Arc. "Desde a 
infância, mostra grande compaixão pelos pobres e atribulados no contexto de uma guerra 
sem fim entre a França e a Inglaterra".

A compaixão e o empenho dela em favor do seu povo, recordou o Pontífice, 

intensificaram-se ainda mais com sua maturação mística, que teve lugar aos treze anos.
"Saúdo, com afeto, a todos vós, amados peregrinos de língua portuguesa, desejando 
que esta peregrinação a Roma vos encha de luz e fortaleza no vosso testemunho cristão, 
para confessares Jesus Cristo como único Salvador e Senhor da vossa vida: fora Dele, não 
há vida nem esperança de a ter. Com Cristo, ganha sentido a vida que Deus vos confiou. 
Para cada um de vós e vossa família, a minha Bênção!", exaltou Bento XVI.

Assista à Catequese na íntegra





quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Virá uma calamidade sobre uma cidade

Este texto antigo, de 09/11/2004 nos fala de uma cidade devastada por uma imensa tempestade. Quando vi as imagens do que aconteceu na Serra do Rio de Janeiro, mais uma vez lembrei-me desta visão antiga. No momento em que estava diante da TV assistindo o JN, vendo aquelas imagens devastadoras, de repente eu senti uma lágrima quente me escorrer do rosto. Mas, incrível, ela não corria exatamente e somente por causa daquilo que meus olhos viam na tela, e sim porque, num instante pode ver o mundo inteiro, e todas as cidades da terra, há um tempo só, na mesma situação. E todos a sofrer, sem ninguém para socorrer. O mesmo caos, a mesma loucura, os mesmos gritos por socorro, o choro, o desespero, os saques dos vândalos, os assassinatos frios por gente em busca de comida e água. A morte ronda o planeta terra. Os sinais estão se tornando a cada dia mais fortes, e NÃO pararão mais, até a explosão final. Vamos ao texto:

Tocará o alarme numa cidade sem que o povo se assuste? Virá uma calamidade sobre uma cidade, sem que o Senhor o tenha disposto? Porque o Senhor Javé nada faz sem antes revelar seu segredo aos profetas, seus servos (Am 3, 6). Então o profeta avisa: Escutai, prestai ouvidos e não vos enchais de orgulho, pois quem fala é o Senhor. Rendei glórias ao Senhor nosso Deus, antes que surjam as trevas, e antes que se choquem vossos pés nos montes invadidos pelas sombras. A luz que esperais será transformada em escuridão, pois que Ele a converterá em noite profunda. Se não prestardes ouvidos, a minha alma derramará lágrimas em segredo por causa de vosso orgulho… (Jr 13, 15-17).

Não, meu sentido não é tocar o alarme para que o povo se assuste, mas para que tome sentido sobre os sinais de Deus e fique alerta. Na verdade, desde os profetas antigos, os sinais e avisos estão dados, entretanto Deus em seu silêncio derrama lágrimas sentidas devido à inconseqüência de seu povo, de seus filhos e filhas. Nada parece assustar as gentes, há um torpor nas consciências, um espírito maldito de cegueira em seus olhos, uma obstrução nefasta em seus corações e mentes. Mas os profetas avisam, e nada poderá ser a Deus mais tarde imputado, porque não se trata de castigo e sim de respeito à liberdade dos homens. São eles que atrairão as catástrofes.

Vou hoje fazer aqui uma alegoria, entre uma cidade hipotética, mas que pode ser transportada para o plano real. Qualquer cidade do mundo de hoje pode ser ela. Cada um pode entender como quiser, e pode projetar para sua vila, sua cidade, sua metrópole. Esta cidade única, na verdade pode ser aplicada em maior escala à grande Babilônia, a mãe de todas as prostituições da terra, tão bem definida no Livro do Apocalipse, e também pelos antigos profetas. Ou seja, cada cidade do mundo de hoje, é uma “pequena Babilônia”, e tal como pode acontecer a esta cidade, poderá acontecer – e irá acontecer – com todas as cidades da terra. Quem entende o pequeno universo desta cidade, entenderá o mundo e a Babilônia que Deus está preste a deixar ruir.

Para um projeto de catástrofe, baseio-me no que recentemente ocorreu em uma cidade média, me parece da Venezuela, já com alguns prédios, e que ficava à beira mar. Por esta cidade atravessava um pequeno córrego, que em dias normais se poderia atravessar sobre ele de um pulo. Na verdade ela ficava próxima a uma cadeia de montanhas, defronte a um pequeno vale, digamos a uns 15 Km das nascentes do riacho. Pois bem, houve uma enchente tão grande neste lugar, que aquele pequeno regato em transes de fúria abriu um rombo de 450 metros de largura no meio da cidade, não deixando ali nem uma só casa, nem edifício, nem muro. Tudo ficou arrasado rente ao chão.

Quem poderia imaginar uma coisa destas? Jamais nenhum cientista ou estudioso de catástrofes naturais, poderia prever um tal estrago. Como pode um riacho tão pequeno, elevar-se em tanta fúria? Como pode arrasar tanta coisa em seu caminho, até edifícios bem fundados? Pode sim, e pode mais que isto ainda. Na verdade, os homens ainda não viram, nem de perto, aquilo que está para acontecer, não só nesta cidade hipotética a que vou me reportar aqui, mas em qualquer cidade ou vila do planeta.

Foi no dia 1º de Maio de 2002, quando tive um sonho com esta cidade qualquer e vou resumir em poucas palavras: Eu ouvia seus barulhos, sua azáfama, a correria das pessoas atrás de dinheiro, os automóveis a buzinar, o apito das fábricas e das suas máquinas, o bater dos martelos de muitas construções, enfim, todos aqueles sons que normalmente uma cidade produz. E de repente começou a chover. Primeiro uma garoa, depois um pouquinho mais persistente, mas nada parecido com tormenta ou dilúvio. Na verdade, nenhum troar de trovão, nenhum raio a iluminar os céus, embora fosse dia e pela manhã. Na verdade, as pessoas não viam nenhum problema com aquela chuvinha.

Mas ninguém olhava ao longe, para o horizonte, para as cabeceiras do rio, onde uma nuvem negra, horripilante, extremamente densa, estava parada, quieta, parecendo morta. A cidade é cortada por um rio não muito largo, mas certamente não se pode pular sobre ele. E aqui observando, extremamente inquieto eu assistia a uma partida de futebol de salão, jogada no meio da rua, que para isso havia sido fechada. O tempo de uma partida de futebol de salão é em torno de uma hora. Ou seja, aquela nuvem negra ao longe, estava parada já há mais de uma hora no horizonte além, sem se movimentar e isso não preocupava as pessoas da cidade. E pelo que vi, nenhuma só pessoa dali percebeu o perigo que se avizinhava.

Quando a partida estava pelo fim, instintivamente lembrei que eu deixara o carro estacionado em uma rua à beira do rio, e saí correndo em direção a ele. Mas quando cheguei perto, e pude olhar o rio, percebi uma parede de água barrenta, de 20 a 30 metros de altura, que vinha rolando em turbilhão pelo canal do rio e adentrando as ruas, para os lados, em alta velocidade. E de repente a água começou a jorrar em minha frente e vendo-me perdido gritei: Pai, socorro! E como uma mão cortou aquele jorro de água e uma voz ao meu ouvido falou: passa rápido! E atravessei o jorro indo a correr por uma colina acima, onde no topo, arfando, me agarrei num poste de luz, numa pequena praça em forma de barco, feita de concreto.

E dali onde estava, eu vi a água barrenta subir de nível, até me lamber os pés. E este nível, significa quase cobrir os prédios da cidade, no mínimo até a altura do 3º Andar, fato que nunca acontecera ali. Em frente a aquele roldão de água e lodo, eu percebia as casas sendo esfaceladas, e paredes inteiras vinham na frente daquele rolo, entre estalos, e tudo se calava num silêncio apavorante. Não deu tempo para nenhum carro sair, nenhuma pessoa correr, alguns metros quem sabe, como eu fizera com auxílio de Deus. E como se o mundo tivesse perdido o som, sumiu o barulho da cidade, nada mais se ouvia, tudo se afogava, nada mais se via, a não ser aquele caudal gigantesco cobrindo todos os prédios. E óbvio, pela torrente cruzavam boiando, animais, e… Pessoas! Muitas delas. Ninguém podia fazer nada, aliás, não se via mais ninguém. Apenas um mendigo, que se agarrara no mesmo poste em que eu estava.

E aquela mesma voz me disse: sobrou um em mil! Não sei quantos habitantes a cidade de meu sonho tinha, mas creio que dezenas de milhares. E saindo dali entrei num casebre de madeira próximo daquele poste onde eu me agarrara, onde vi quatro senhoras, em um choro contido e triste, que estavam a costurar alguns panos velhos. Fiz a elas uma pergunta como em pensamento, e elas apenas abanaram a cabeça afirmativamente, dizendo que haviam perdido toda a família, marido e filhos. Eu de fato não imagino que tal coisa – sobrar um em mil possa acontecer – até porque a cidade tinha montanhas ao redor e muitas casas em elevados acima da enchente.

Quem sabe um em mil daqueles que estavam dentro do canal do rio e no alcance da onda gigante. Entretanto, com toda a certeza uma catástrofe destas pode acontecer, em especial se ela vier à noite, quando ninguém suspeitará de nada, ninguém avisará a ninguém porque não existe sistema de alarme, até porque ali, naquela cidade, quase não choveu. E a tormenta que despencou na cidade acima, não deu um trovão sequer. Como desconfiar se todos estarão dormindo!

Depois tão rápido como a enchente veio, também baixou seu nível. E quando desci da colina para as ruas abaixo, percebi o tremendo estrago que ela havia causado naquelas incríveis e bem decoradas lojas. Cristais, pratarias, eletrodomésticos, roupas, manequins e calçados, tudo estava coberto de lama e sujeira. Paus e troncos entupiam as ruas, e por todo lado era desolação. Não vi pessoa alguma, não vi automóvel algum, tudo era um só silêncio, uma só tristeza. Então peguei alguns panos vermelhos numa loja daquelas e levei para aquelas mulheres que ainda lá estavam a costurar. E sem saber direito o que dizer a elas falei: podem pegar o que quiserem. Já não há gente para usar estas roupas! Mas peguem coisas simples, pois, quem irá querer usar agora estas roupas sofisticadas? Sim, quis dizer: depois de uma catástrofe igual, quem irá se preocupar com roupas chiques se todos estão cobertos de lama? Se há tantos mortos para chorar?

Este é o sonho e acima, na cidade da Venezuela a realidade. Entre um e outro, a certeza de que qualquer cidade do mundo, que esteja à beira de um simples riacho, não está hoje livre de uma catástrofe igual. Noutro dia, eu chegava de viagem quando há uns 10 Km antes de minha cidade, apenas sobre uma pequena vila – creio que num raio de mais que 1,5 Km, um jorro negro de chuva se derramava. Apenas observei à distância, mas senti que algo de grave acontecia. Horas depois, soube que apenas aquela chuva, havia provocado a maior enchente jamais vista naquela localidade, arrancando inclusive casas na vila abaixo, onde nem sequer chovera.

Na semana passada, meu funcionário vinha chegando a nossa cidade de carro, quando foi obrigado a parar devido a uma chuva de grande intensidade que, segundo ele, deixava sobre o asfalto uma camada de cinco centímetros de água, simplesmente não permitindo o carro prosseguir sem risco de sair da pista. Ou seja, em muitos lugares da terra, toda a chuva que antes se derramava sobre uma região, cai agora em baldes numa única localidade. Imagine se uma coisa destas ficar derramando por uma ou duas horas? Falo em uma chuva derramada em baldes como se diz! Isso está acontecendo e muito!

Dirá o leitor que uma coisa assim, se acontecer numa grande cidade, é castigo de Deus e que o povo não merece. Mas analisemos este povo que lá habita. Por fora, pelo que se observa, trata-se de gente boa, ordeira, trabalhadora, descente, que adquiriu com seu trabalho um elevado padrão de vida bem acima da média nacional, que tem uma bela cidade, com casas e mansões estonteantes, indústrias poderosas, ruas asfaltadas, tudo muito belo, muito limpo e muito vistoso.

Ora, as riquezas são criadas por Deus, mas quem as distribui é o diabo, raramente Deus. Quero dizer: um povo nestas condições, que adquiriu esta prosperidade, na maioria das situações não obteve isso dignamente e com as bênçãos do Criador. E assim acontece em todo o mundo, em todas as cidades em todas as nações. O mundo está cada dia mais sem Deus e os homens buscam se livrar Dele, porque não querem saber de quem fala em pecado, em justiça, em purgatório, em inferno. Para as pessoas que assim desta maneira, o ótimo é viver sem Deus.

Falamos em Deus, vejamos como é a vida religiosa desta cidade. Ela pode ter muitos padres, muitas capelas – em cada bairro existe uma – entretanto, as igrejas nem aos domingos estão cheias e durante a semana apenas alguns gatos pingados. O povo, afinal, tem que ganhar dinheiro tem que fazer negócios tem que crescer financeiramente, e infelizmente não tem tempo para rezar. Não tem tempo para Deus. Digamos que a cidade tenha 100 mil habitantes, entre eles digamos 70% católicos, 25% evangélicos e 5% outras crenças. Ora, se ficarmos apenas com os 70% de católicos, penso que não chega a 10% aqueles que vão à Missa pelo menos no Domingo. E destes, nem 2% podem dizer que são católicos fiéis, que pagam seu dízimo corretamente, que cumprem corretamente 100% os mandamentos da Igreja e da Lei de Deus, falo em viver os sacramentos, especialmente a Confissão e a Eucaristia. Acaso uma cidade assim merece a bênção de Deus? Se vive longe de Dele? Se procura expulsá-lo dali?

Não é tudo: Esta cidade hipotética, como tantas outras, tem mais de um grupo da RCC, mas que se digladiam entre si, as pessoas que o dirigem são presunçosas e arrogantes, “donas do Espírito Santo”, que além disso não rezam e combatem os grupos de oração. Também os sacerdotes, embora todos da mesma ordem do clero, se digladiam, não se tratam bem e apenas se suportam no ódio. Esta cidade hipotética tem mais de um seminário, inclusive, mas pode um deles – por exemplo – ter por dirigente, alguém dentre os que também comande a maçonaria. Ou seja, tanto na casa de formação, quanto na casa de oração, o que existe é confusão e traição a Deus. Acaso uma cidade assim, merece mesmo a proteção Dele? Acaso não são sepulcros caiados? Vejamos!

Esta cidade pode ter, tal como outras, um pequeno grupo de oração. Ele é formado, pasmem, apenas por algumas senhoras – não existe nenhum homem com coragem de rezar com elas – que são perseguidas, mal faladas, entretanto o Espírito de Deus está com elas. Até dentro do grupo, porém, existem defecções, porque onde está Deus sempre se intromete o diabo. Mas elas continuam firmes, embora poucas, embora cada vez menos, e são as únicas pessoas que intercedem pela cidade. Com elas está também o Espírito de profecia, que alerta, bairro a bairro, e que grita: Se não houver conversão, virá a destruição! Os profetas antigos, aliás, já gritavam isto, Jonas é exemplo! E sempre houve estes profetas e eles existem hoje também, aos quais Deus revela o futuro. Como diz o profeta Amós: Deus nada faz contra uma cidade sem antes avisar pelos profetas!

Mas quem ouve? De todos os lados apenas se ouve o grito dos escarnecedores. Afinal os bares estão cheios deles, a cerveja rola solta, e verdade é que mesmo diante da catástrofe iminente, um povo bêbado – não só de álcool e drogas, mas de riqueza – sempre reagirá tardiamente. E o povo desta cidade está embriagado, não somente de bebida, mas de prazer, de vida mansa, de futilidades, de roupas sensuais, de tudo aquilo que vem do mundo e não leva para Deus. Como é boa a vida deste povo distante do Criador. Então para que Deus? E aqui está a blasfêmia dos povos: a rejeição! A negação do primado de Deus Criador! E é por isso que, o mesmo Pai Criador, em breve permitirá a este povo que experimente o que significa um mundo sem Ele: desagregação, catástrofe, ruína, lama, lodo… Fedor de cadáveres em putrefação!

Mais uma coisinha: Falei em “outras crenças” nesta cidade. Que me dirá o leitor se ali também, justo em frente à Igreja Matriz, reúnem-se jovens vestidos de negro, que se dediquem a invocar satanás como pedido pela antecipação da vinda do anticristo? Sim, eles invocam ao demônio e pedem que envie logo “seu” filho para tomar posse da terra. Pior, estes jovens usam uma foto, onde Lúcifer está sentado no trono de Pedro, e tem nas mãos o cajado, mas virado com a cabeça para baixo. Quem duvida que o anjo negro ouviu as preces dos jovens e se faz presente? E sabe o que dizem a maioria dos pais destes alunos? “Coisas da juventude! Nada sem importância! Isso logo passa!” E apenas uma ou duas mães de amigos destes alunos se preocupam com esta terrível situação.

Ora, já noticiamos que em certas cidades, os jovens, quase crianças, são ensinadas a adentrar as Igrejas Católicas, ou por fora delas o mais próximo possível do Santíssimo, e ali fazerem pactos com o demônio para ficarem ricos. E todos estes jovens que se vestem de roupas negras, com caveiras e outras simbologias, que se enchem de pinturas no corpo e de centenas de piercings, que gritam músicas altas e se alucinam em danças diabólicas, todos eles na verdade prestam culto a satanás, pois Deus jamais irá estar em qualquer um deles. Não pensem que isto é modismo e brincadeira inocente, porque não se brinca com o demônio, pois até crianças inocentes estão indo pelo mesmo caminho. Ele pode até se fingir de bonzinho, mas o inferno é a morada eterna dele, e é para lá que ele atrai a juventude. E junto com a juventude, ele também atrai os pais que não mais pensam na responsabilidade da salvação das almas de seus filhos.

Enfim, nossa cidade hipotética, é toda cheia de símbolos de satanás. Também é desmedida a corrupção política. Se até setores da Igreja estão metidos com ela, acaso não estão aqui representadas a primeira e a segunda, bestas do Apocalipse? Não é preciso adentrar Roma para encontrar o rabinho do mostro, aquele que veste roupas negras. Já aqui se encontra o conluio das trevas. Então esta cidade não poderá jamais reclamar se negras nuvens a cobrirem, já que o negro é o seu símbolo. E assim todas as cidades do mundo, miradas nesta cidade hipotética, se acham na mesma situação. E com certeza, não está longe o dia em que todas elas serão vistoriadas e inspecionadas pelos olhos atentos de Deus. Em qualquer lugar onde a maldita serpente negra estiver entocada, seja onde ela tenha enfiado o rabo, seja onde ela tenha posto seus ovos, nada ficará sem ser destruído.



De fato, chegará o dia – e este dia não está longe – em que na terra veremos um só Senhor. Hoje o mundo pertence à serpente, ela está tendo seu tempo, último tempo, que se esgota a olhos vistos. Mas o estertor dela, em todo o mundo, se faz sentir pelo rastro de crimes, pelo sangue derramado, pelas guerras, pelos abortos e pelos atentados contra a vida. Sua fúria é visível, e se Deus o permitisse, Lúcifer não apenas se deixaria fotografar por aqueles jovens idiotas e inconseqüentes, mas os esganaria ali mesmo, ou os levaria ainda vivos para as trevas eternas. Mas o Pai é bom, e sabe que estas crianças “não sabem o que fazem”, e por isso tem levado muitas delas mais cedo, antes que sua alma apodreça e não tenha mais cura. Pai e mãe, que têm um filho ou filha rebelde, à qual não mais obedece, que fiquem felizes, que sequer chorem, se Deus as levar na flor da idade, porque muito mais chorariam se soubessem que elas foram para o inferno.

Não somente se perder, mas por culpa dos próprios pais que não rezam mais, que rejeitam e cospem em Deus, que jamais agradeceram por tanta riqueza recebida, que nunca ensinaram seus filhos a rezar, porque é cinismo mandar fazer o que não se faz. A maioria dos pais de hoje é assim e está em larga conta negativa diante de Deus. Eu um dia irei pagar minhas contas, com certeza, mas temo pela vida eterna de muitos pais, de muitas mães relapsas, que nunca disseram nada quando seus filhos assumiram estes modismos diabólicos – todos eles são diabólicos – e que permitem que com isso eles tragam satanás para morar dentro de suas casas. Basta uma fita de “hard rock”, de um cantor daqueles que já está no inferno, para contaminar toda uma casa, para impregnar toda uma família com malefícios e maldições.

Agora fujo um pouquinho de nossa cidade e conto uma história que colocaram na internet. Não a confirmei, mas mesmo que não tenha acontecido, serve como exemplo. Foi assim: Quatro jovens, três moços e uma menina de apenas 13 anos, todos drogados, foram à casa de uma mãe buscar sua filha, de 21 anos pra saírem para a farra juntos, também ela drogada e rebelde. E quando ela entrava no carro, sem ter mais o que dizer a mãe angustiada falou: “Que Deus vos acompanhe”. Então sua filha insensata colocou sua cabeça para fora do carro que arrancava em velocidade e gritou para a mãe: “Só se Ele quiser ir no porta-malas, porque aqui dentro já está cheio!” Ou seja: dentro do carro não havia lugar para Deus. Tudo bem!

Que aconteceu? Apenas um quilômetro adiante, os jovens, em altíssima velocidade, bateram num poste de concreto, todos os cinco morreram na hora e ficaram em pedaços. Mas quando a polícia técnica veio fazer a perícia, ficou estarrecida com o que encontrou. Embora os jovens estivessem dilacerados, e toda a frente do carro estivesse abraçada ao poste e num montinho, o porta malas estava completamente intacto. Mais ainda, dentro dele havia uma caixa de papelão, com 34 ovos, e nenhum deles estava quebrado. Ou seja: Deus estava realmente dentro do porta-malas. Estaria também dentro dele?

Mas, voltando a nossa cidade, será que ali alguém pelo menos terá consciência – ou tempo – de gritar pelo nome de Deus: Haverá ali algum “porta-malas”, onde Ele ainda possa estar? Tudo tão lindo, humanamente falando algo fantástico, insuspeitável, de tal forma que olhando à vista grossa, uma cidade destas parece inatacável, inquestionável, perfeita, e será crueldade destruir tão irrepreensível obra humana. Então vem a resposta perfeita, e vem como pergunta: Acaso alguma obra desta terra irá para o Céu? Sim, tanto mais que foi construída para o mundo, totalmente sem Deus, que sequer foi convidado para viajar no porta-malas ou de carona, por nenhum deles.

Pois bem, já que este povo não se converte, eles bem que poderão servir de exemplo para muitos outros. Eles, que estão na boca da catástrofe e nunca se deram conta de que fiados no mundo e apoiados em satanás – e invocando ao demônio – estão mal, que tal fazê-los exemplo para outras cidades, para que pelo menos aquelas se arrependam? Bem! Na verdade Sodoma também foi fulminada como exemplo, mas parece que os homens esqueceram. Fará Deus outra tentativa? E esta cidade escolhida será do Brasil?

De fato, esta cidade, mesmo depois de bastante arrasada, poderá se reerguer se Deus operar nela o milagre previsto, mas que exigirá a conversão de toda a cidade, até os de outras religiões que ali vegetam. Mas se não houver uma resposta à altura, esta cidade poderá ter – e terá se não se converter – o mesmo fim de Babilônia: os abismos! Porque, naquele dia “dos confins da terra vai se levantar violenta tempestade. Aqueles que o Senhor neste dia tiver atingido, de uma extremidade a outra da terra, não serão chorados nem recolhidos e sepultados, jazendo no solo qual esterco” (Jr 25, 32-33). Este o destino desta cidade, de qualquer cidade onde o nome de Deus não é mais invocado.

Desde o dia 03 de novembro de 2003 que Nossa Senhora nos vem alertando para um gravíssimo evento a ocorrer em nosso estado de Santa Catarina, com reflexos em toda a região Sul do Brasil. Um ano seria tempo de sobra para que as pessoas todas se pusessem em oração, única forma de mudar ou minimizar o efeito da catástrofe. Mas se há dois mil anos passados de Jesus o homem não se converteu ainda, como acreditará nos profetas que anunciam esta catástrofe, que segundo a Mãe, não será o fim, mas o começo do fim?

Sim, isto pode acontecer em muitas cidades, em toda uma região e até em todo um país. Agora mesmo Terra Notícias, apresenta uma reportagem falando de bolhas de calor gigantes que estão se formando, tendo em vista a exagerada atividade humana, com máquinas, automóveis, usinas e fornalhas, que aumentam subitamente a temperatura de algumas regiões. Aqui em Vidal Ramos, tem dias que amanhece inverno e anoitece verão bravo. Então basta uma bolha quente destas bloquear uma frente fria muito grande que venha do sul, e teremos novamente um 1983 e seu famoso “El Nino”, este que aparece perto do Natal, quem sabe ainda no Advento. Mas se a isso se aliar um grande maremoto então só Deus sabe no que dará. Naquela vez foram 400 mortos! Quantos serão agora? Nas Filipinas foram mil, e isso numa pequena ilha, imaginem num país como o nosso.

Quando virá? Pode ser ainda neste ano! Pode ser no início do próximo ano, mas virá com certeza. Aliás, o bispo de uma diocese próxima, deixou seus ouvintes de cabelo em pé, ao referir-se a uma catástrofe iminente, que virá como um castigo de Sodoma. Saberá ele de alguma coisa? A ciência antecipa a chegada do El Nino para este final de ano, e virá com muita chuva. Se a isso se juntar um maremoto que represe as águas das chuvas, poderemos ter uma terrível deflagração negativa de fatores. De fato, chegamos finalmente ao tempo do “Nunca se viu nada igual!” Digo finalmente, porque até a ciência está começando a arrepiar os cabelos com os transtornos do clima.

Enfim, muitas cidades de Santa Catarina se encaixam no perfil da nossa cidade deste exemplo. E em todas elas, as pessoas deveriam se por imediatamente em oração, caso queiram obter a proteção divina. Penso que não é por outro motivo que Nossa Senhora nos pediu no cenáculo do dia 06/11 a oração do Triságio da Santíssima Trindade, que deve ser rezada na iminência de graves calamidades. Aguardem, está próximo!

Que Deus nos proteja! Quem está com Ele, nada tema!
Que proteja os que moram nestas cidades!
Que proteja os que não rezam!
Que guarde as crianças inocentes!
REZEMOS POR TODOS!

Arnaldo!

OBS: Observando as imagens que o fantástico mostrou ontem, uma coisa me chamou atenção: o fato que eles não mencionaram nenhuma vez a ação da Igreja Católica, que certamente acolheu muita gente em dificuldade. Não seria algo proposital?

Outra coisa, nao há como não observar, é o fato de que este povo sabia muito bem que construíra suas casas em locais impróprios, pois nada mais do que debaixo de um alçapão. Eles rasgam as montanhas com estradas e chão de casas e nao querem que a água por ali se infiltre. É claro que a culpa não é só da natureza. Claro, também os poderes públicos sao responsáveis, porque permitem as construções em locais de tão alto risco.

Mas meu maior objetivo em recolocar este artigo, lembrando desta catástrofe, foi o de fazer abrir os olhos dos cegos, dos cínicos, dos escarnecedores, que dizem: SEMPRE TEVE ISSO! Pois eu lhes digo com todas as letras: NUNCA TEVE ISSO naquela região!

De fato, aquela terra que cobria as rochas agora nuas, nos milhares de deslizamentos que houve na região, estava ali há milhões de anos. E NUNCA mais voltará a ser o que era antes, porque levou quem sabe bilhões de anos até chegar a aquela configuração! Portanto, que fiquem alertas, porque o dia chega, em que a terra inteira estará em condições mil vezes pior.

E isso está na Biblia. Então vai acontecer, e nós apenas dizemos: não demora a acontecer! Que todos os que têm olhos e ouvidos se preparem. Não somente os que vivem em áreas de risco, como os que vivem na planície. A terra ali também afunda. E mesmo que a casa esteja na rocha, ela também fratura! Quando o primeiro astro vier, ele não deixará de pé, nada do que Deus houver votado de interdito. Mesmo que tenha seus fundamentos fincados no centro da terra.

Então ninguém virá em socorro de ninguém, porque todos precisarão de socorro. Então nenhuma cidade virá em socorro da outra, porque todas estarão em caos. Então cada um ouvirá apenas o seu grito, porque negou-se a ouvir os gritos do Céu que nos anuncia desde séculos, a chegada do dia da Justiça.

Quanto aos filhos de Deus, os filhos do amor, que vivem o estado de graça, de oração em familia, o amor a Eucaristia, estes nada devem temer, porque o espaço que Deus lhes reservou para o dia da catástrofe já está preparado, e ali nada os atingirá. Nem faltará água, nem comida, nem socorro!

Os Segredos de Fátima - íntegra


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Em 1917, Nossa Senhora apareceu em Fátima - Portugal para três
 pastorinhos - Lúcia, Francisco e Jacinta. A Virgem fez revelações
que mais tarde ficaram conhecidas como o "Segredo de Fátima".
A 1ª e 2ª parte do Segredo foram escritas por Lúcia no ano de
1941 e conhecidas logo a seguir.
A 3ª parte do Segredo foi escrita em 1944 numa correspondência
privada para ser aberta somente pelo Papa.
No dia 26 de Junho de 2000, a 3ª parte do Segredo foi finalmente
publicada na íntegra pelo Vaticano.

1ª e 2ª parte do Segredo de Fátima, na íntegra.
Transcrição na íntegra das palavras de Lúcia de Jesus que contêm
a revelação da primeira e segunda partes do segredo de Fátima:
"(...) o segredo consta de três coisas distintas, duas das quais vou
revelar. A primeira foi pois a vista do inferno! Nossa Senhora
mostrou-nos um grande mar de fogo que parecia estar debaixo da terra. Mergulhados nesse fogo
os demônios e as almas, como se fossem brasas transparentes e negras , ou bronzeadas com
forma humana, que flutuavam no incêndio levadas pelas chamas que delas mesmas saiam,
juntamente com nuvens de fumo, caindo para todos os lados, semelhante ao cair das faúlhas
em os grandes incêndios sem peso nem equilíbrio, entre gritos e gemidos de dor e desespero
que horrorizava e fazia estremecer de pavor.
Os demônios distinguiam-se por formas horríveis e acrosas de animais espantosos e
desconhecidos, mas transparentes e negros. Esta vista foi um momento, e graças à nossa
boa Mãe do Céu; que antes nos tinha prevenido com a promessa de nos levar para o Céu
(na primeira aparição) se assim não fosse, creio que teríamos morrido de susto e pavor.
Em seguida, levantamos os olhos para Nossa Senhora que nos disse com bondade e
tristeza: Vistes o inferno, para onde vão as almas dos pobres pecadores, para as salvar,
Deus quer estabelecer no mundo a devoção a meu Imaculado Coração.
Se fizerem o que eu disser salvar-se-ão muitas almas e terão paz. A guerra vai acabar,
mas se não deixarem de ofender a Deus, no reinado de Pio XI começará outra pior.
Quando virdes uma noite, alumiada por uma luz desconhecida, sabei que é o grande
sinal que Deus vos dá de que vai a punir o mundo dos seus crimes, por meio da
guerra, da fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre.
Para a impedir virei pedir a consagração da Rússia a meu Imaculado Coração e a
comunhão reparadora nos primeiros sábados. Se atenderem a meus pedidos, a
Rússia se converterá e terão paz, se não, espalhará seus erros pelo mundo,
promovendo guerras e perseguições à Igreja, os bons serão martirizados, o Santo
Padre terá muito que sofrer, várias nações serão aniquiladas, por fim o meu
Imaculado Coração triunfará. O Santo Padre consagrar-me-á a Rússia, que se
 converterá, e será  concedido ao mundo algum tempo de paz".

3ª parte do Segredo de Fátima, na íntegra.
O conteúdo da terceira parte do Segredo de Fátima, revelado em 13 de Julho de 1917,
em Fátima, em que a Ir. Lúcia dos Santos, a única das três videntes ainda viva,
redigiu em 03 de Janeiro de 1944, é o  seguinte:
"Escrevo, diz Ir. Lúcia, em ato de obediência a Vós meu Deus, que me mandais por meio
de Sua Excelência Reverendíssima o Sr. Bispo de Leuria, e da Vossa e minha Santíssima
Mãe. Depois das duas partes que já expus, vimos ao lado esquerdo de Nossa Senhora,
um pouco mais alto, um anjo com uma  espada de fogo na mão esquerda.
Ao cintilar despedia chamas que pareciam incendiar o mundo. Mas, apagavam-se com o
contato do brilho que da mão direita expedia Nossa Senhora ao seu encontro. O anjo,
apontando com a mão direita  para a terra, com voz forte dizia: - Penitência, penitência,
penitência. E vimos numa luz imensa, que é Deus, algo semelhante a como se vêem as
pessoas no espelho, quando lhe diante passa um bispo vestido de branco. Tivemos o
pressentimento de que era o Santo Padre. Vimos vários outros bispos, sacerdotes,
religiosos e religiosas subir uma escabrosa montanha, no cimo da qual estava uma grande
cruz, de tronco tosco, como se fora de sobreiro como a casca. O Santo Padre, antes de
chegar aí, atravessou uma grande cidade, meia em ruínas e meio trêmulo, com andar
vacilante, acabrunhado de dor e pena. Ia orando pelas almas dos cadáveres que
encontrava pelo caminho. Chegando ao cimo do monte, prostrado, de joelhos, aos pés
da cruz, foi morto por um grupo de soldados  que lhe disparavam vários tiros e setas e
 assim mesmo foram morrendo uns após os outros, os bispos, os  sacerdotes,
religiosos, religiosas e várias pessoas seculares. Cavalheiros e senhoras de várias classes
e posições. Sob os dois braços da cruz, estavam dois anjos. Cada um com um regador
de cristal nas mãos recolhendo neles o sangue dos mártires e com eles irrigando as almas
que se aproximavam de Deus. Este portanto, o conteúdo escrito por Ir. Lúcia, no ano
de 1944, do Terceiro Segredo de Fátima.

Comentário
Nossa Senhora em Fátima fez um diagnostico, mostrou os riscos e prescreveu os remédios.
Ela ofereceu a humanidade meios para livrar-se de males ameaçadores representados nas
visões dadas às 3 crianças. Na medida em que usamos o remédio o mal é vencido. Almas
são salvas de cair no inferno e guerras destruidoras que atingem a Igreja são afastadas
(adiadas). O mundo viveu por vários anos a chamada guerra fria em que o conflito com a
Russia e todo o bloco soviético podia explodir a qualquer momento numa guerra nuclear.
O remédio oferecido em Fátima, uma especial consagração ao Imaculado Coração, ficou
por longo tempo sem  o uso devido. Foi somente depois de ser salvo por milagre de um
atentado em 13 de maio de 1981, aniversário das aparições, que João Paulo II se ocupou
com as revelações de Fátima. Quando em 1984 nosso  querido Papa, fez a consagração
solene nos moldes prescritos por Nossa Senhora o remédio celestial começou a agir.
Bastou cinco anos para o mundo assistir pasmo o desmantelamento do bloco soviético.
Parte do tratamento prescrito cabia ao Papa e aos Bispos mas outra parte cabe a cada um
de nós. Como temos feito a  comunhão reparadora? Qual a visão pior: a da primeira parte
ou a da última parte do segredo? A queda do muro de Berlim é um testemunho de como
os remédios oferecidos pela Mãe são eficazes. Diante de tudo só posso pedir misericórdia
pois tenho sido relaxado no uso destes remédios para o bem de tantos. Penitencia!
 Penitencia! Penitencia! dizia o anjo em 1917, que diria ele agora?

por Sergio Vellozo 
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por 
Universo Católico

Corpo e Alma ou Corpo, Alma e Espírito?

- Muitos protestantes defendem que o homem é formado por corpo, alma e espírito. Um erro que cometeram inúmeros hereges semipelagianos¹, esta crença da tricotomia é atribuída por muitos estudiosos a Apolinário de Laodicéa, que viveu de 310-390 D.C. Tal doutrina encontrou ressurgimento e apogeu com alguns teólogos protestantes na Alemanha no período moderno, ao afirmarem a tricotomia, muitos julgaram que além da alma e do corpo, o homem possui uma partícula divina, a que chamam de espírito (pneuma em grego). Baseados em dois versículos bíblicos que iremos citar.
A teologia católica entende que o homem é formado de Corpo e Alma, sendo assim um ser material e espiritual, a exemplo das elucidações das Sagradas Escrituras como durante a narração da criação do homem por Deus, “O Senhor Deus formou, pois, o homem do barro da terra, e inspirou-lhe nas narinas um sopro de vida e o homem se tornou um ser vivente.” Gen 2,7; vale observarmos que Deus formou o Homem do barro, ou seja, trata-se do corpo e inspirou nele sopro de vida que o fez ser vivente, ou seja a alma que anima o corpo.
Bem, só há dois versículos nas sagradas Escrituras que são utilizados pelos defensores da tricotomia, a primeira delas em I Tess 5,23: “O Deus da paz vos conceda santidade perfeita. Que todo o vosso ser, espírito, alma e corpo, seja conservado irrepreensível para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo!” aqui como analisam ligeiramente muitos protestantes sem tanta profundidade, tiram eles a conclusão de que o homem é tri-partidario, basta nos um breve explicação:
O texto de São Paulo citado acima “Que todo o vosso ser, espírito, alma e corpo, seja conservado irrepreensível para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Tessalonicenses, 5, 23) ou, mais ainda na carta aos Hebreus (IV,12), é explicado pelos exegetas católicos, como por exemplo o Pe. J.M. Bover S.J., em seu livro Teologia de San Pablo, como uma distinção que o Apóstolo faz de dois aspectos da mesma alma: enquanto princípio de animação do corpo e enquanto elemento puramente espiritual que sobrepassa e sobrevive ao corpo, sob forma de inteligência e vontade utilizando o termo “espírito” como refletido por São Tomas de Aquino em sua Suma Teológica.
Também os Padres da Igreja já tinha concebido a ideia de dicotomia entre eles Santo Agostinho no séc. IV. Voltando ao versículo o termo “espírito, a alma e o corpo” preparado para a vinda de Nosso Senhor, tem por finalidade e significa uma entrega total do homem inteiro “de todo o ser”,como diz o mesmo Apóstolo, sem reserva alguma, a Deus Nosso Senhor.
O uso dos termos, alma e espírito aparecem também em outros lugares da Escritura, como no caso do Cântico de Nossa Senhora, “Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria”(São Lucas, 1, 46-47), é um modo enfático de dizer que todo o ser se engaja, se entrega, exulta, com a ação de Deus.
Vejamos o que as Sagradas Escrituras falam em plenitude sobre a confirmação da dicotomia (duas partes), como aceito na Igreja Católica:
“antes que a poeira retorne à terra para se tornar o que era; e antes que o sopro de vida retorne a Deus que o deu” Ecle 12,7. alusão ao destino do corpo que é a terra, e o sopro de vida, a alma ou espírito como é interpretado por muitos exegetas, que volta para Deus.
“seja esse homem entregue a Satanás, para mortificação do seu corpo, a fim de que a sua alma seja salva no dia do Senhor Jesus.” I Cor 5, 5:
“A mesma diferença existe com a mulher solteira ou a virgem. Aquela que não é casada cuida das coisas do Senhor, para ser santa no corpo e no espírito; mas a casada cuida das coisas do mundo, procurando agradar ao marido” I Cor 7, 34. O espírito aqui é alma como tratado acima.
“Depositários de tais promessas, caríssimos, purifiquemo-nos de toda imundície da carne e do espírito, realizando plenamente nossa santificação no temor de Deus.” II Cor 7, 1: mas uma vez o Espírito aqui é a racionalidade ou a mente podemos colocar inteligência, à vontade caracteres da alma.
Há muitos outros versículos que refletem esta realidade. Os protestantes se assegura-se em dois versículos e acabam por esquecer as demais obras que integram o Cânon bíblico, (Tg 2, 25).  (1 Sm 1, 10); (Is 54, 6); (Jo 12, 27); (Jo 13, 21); (At 17, 16); (I Pd 2, 8). (Lc 1, 46-47); (Mc 12, 30). (Tg 1, 21); (Gn 35, 18); (1 Rs 17, 21); (Mt 10.28); (Sl 31, 5); (Mt 27, 50); (Lc 8, 55); “Então Jesus clamou em alta voz: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!” (Lc 23, 46); (At 7, 59) (Mt 10, 28): (Ap 6, 9); (Hb 12, 23); (I Pd 3, 18-20).
Nota:
semipelagianos¹: Teoria herética que entre alguns pontos tratava da salvação individual, foi condenada pela Igreja no século IV; especificamente nos Sínodos de Orange em (441 e 539) na França [em 431 o Concilio de Éfeso já havia condenado a doutrina de Pelágio, donde deriva o pensamento semipelagianista].

Fonte: Comunidade Shalom

Qual a razão do Ensino Religioso na Escola?





A dimensão religiosa é parte integrante da vida - pessoal e social - do ser humano. A religião, como expressão da religiosidade humana, presente em todos os povos e culturas, sempre ocupou um lugar de destaque na vida dos indivíduos e das sociedades humanas. Portanto, uma educação que vise o desenvolvimento pleno do educando não pode omitir a educação da religiosidade e o estudo do fenômeno religioso, objeto da disciplina de Ensino Religioso.
O pensar contemporâneo sobre a educação tem assumido cada vez mais uma concepção integral do ser humano, buscando superar teorias e posturas que privilegiam o racional, ignorando outras dimensões, como, por exemplo, a religiosa, no desenvolvimento do educando e na construção do conhecimento. Na perspectiva de uma educação integral, que considera o ser humano na totalidade do seu ser, a religiosidade e suas diferentes expressões se apresentam hoje como uma dimensão humana relevante, manifestando os níveis mais criativos e profundos do ser humano.
Uma mentalidade pragmática e utilitarista, baseada no positivismo científico, tentou mimar as bases das crenças e da religiosidade, criando um vazio de significado e de sentido, pois, diante de situações-limite, do inexplicável, como o sofrimento e a morte, surgem perguntas existenciais para as quais a ciência não tem respostas. Contudo, o racionalismo cientificista, não conseguiu extirpar do coração humano a sede de infinito e de transcendência. Assistimos hoje o retorno da sensibilidade ao sagrado, a busca do misticismo de várias formas, a valorização do mistério, a busca de espiritualidade. O fenômeno religioso se impõe como um aspecto indissociável da vida humana, cujo estudo não pode ficar fora da escola.
A introdução do Ensino Religioso no currículo escolar, como disciplina e área de conhecimento, aponta para a recuperação dessa dimensão espiritual da existência, preenchendo o vazio deixado por uma educação com predominância quase exclusiva no racional, no desenvolvimento científico e tecnológico do educando, deixando de lado as razões e as finalidades últimas da existência.
Uma das funções da escola é fornecer instrumentos de leitura da realidade, capacitando o educando para compreender melhor a si mesmo e ao mundo, e criar condições para a convivência entre pessoas. Nessa perspectiva, o Ensino Religioso, a partir das experiências religiosas percebidas no contexto do educando, proporciona o conhecimento dos elementos básicos que compõem o fenômeno religioso. Esse conhecimento, enquanto sistematização de uma dimensão da relação do ser humano com a realidade transcendental, articulado com outros conhecimentos, explicam o significado da existência humana e conduzem a uma convivência humana respeitosa e solidária.

por Luzia Sena   

Fonte: Comunidade Shalom

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Bento XVI

Unidade dos cristãos é dom de Deus e fruto da oração, diz Papa

Montagem sobre fotos / AP
Bento XVI abençoa fiéis e cumprimenta bispos na audiência geral dedicada à Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (Souc), na Sala Paulo VI
O Papa Bento XVI falou sobre a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (Souc) na Catequese desta quarta-feira, 19.

"Todos os crentes em Cristo são convidados a unir-se em oração para testemunhar o profundo vínculo que existe entre si e invocar o dom da plena comunhão. É providencial o fato de que, no caminho para construir a unidade, seja colocada no centro a oração: isso recorda-nos, mais uma vez, que a unidade não pode ser simples produto do operar humano; essa é, antes de tudo, dom de Deus, que comporta um crescimento na comunhão com o Pai, o Filho e o Espírito Santo", afirma.

Acesse
.:  [EM BREVE] Catequese de Bento XVI sobre Souc

O Pontífice também recordou um ensinamento do Concílio Vaticano II, segundo o qual as orações em comum são um meio eficaz para implorar a graça da unidade e, também, manifestação autêntica dos vínculos através dos quais os católicos permanecem unidos com os irmãos separados.

"O caminho rumo à unidade visível entre todos os cristãos reside na oração, porque, fundamentalmente, a unidade não a 'construímos' nós, mas a 'constrói' Deus, vem d'Ele, do Mistério trinitário, da unidade do Pai com o Filho no diálogo de amor que é o Espírito Santo e o nosso compromisso ecumênico deve abrir-se à ação divina, deve fazer-se invocação cotidiana do auxílio de Deus. A Igreja é sua e não nossa", salienta.

O Papa salientou que todos os cristãos têm uma responsabilidade comum diante do mundo: dar um forte testemunho, fundamentado espiritualmente e sustentado pela razão, do único Deus que se revelou e nos fala em Cristo, "para sermos portadores de uma mensagem que oriente e ilumine o caminho do nosso tempo, frequentemente privado de claros e válidos pontos de referência".

Para concretizar essa missão, o amor recíproco, o sentir que existe uma verdadeira unidade interior entre o que seguem o Senhor, calaborar o máximo possível para resolver as questões ainda pendentes e ser consciente de que o Senhor deve sempre auxiliar ao longo do caminho são pontos de auxílio indicados por Bento XVI.


4 características da unidade e do amor

O tema da Souc 2011 é "Unidos no ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna, na fração do pão e nas orações" (At 2, 42) – referente à experiência da primeira comunidade cristã de Jerusalém.

"O Pentecostes como início da Igreja assinala o alargamento da Aliança de Deus com todas as criaturas, com todos os povos e em todos os tempos, para que toda a criação caminhe rumo ao seu verdadeiro objetivo: ser lugar de unidade e de amor", acrescentou o Papa.

A partir do trecho bíblico tema da Souc, o Santo Padre elencou quatro características que definem a comunidade cristã de Jerusalém como lugar de unidade e amor. "Estes quatro elementos representam ainda hoje as pilastras da vida de toda a comunidade cristã e constituem também o único fundamento sólido sobre o qual progredir na busca da unidade visível da Igreja", diz.

1 – Fidelidade – os primeiros cristãos recebem o Evangelho da boca dos Apóstolos, unem-se pela escuta e proclamação da Palavra. "Todo o esforço para a construção da unidade entre todos os cristãos passa através do aprofundamento da fidelidade ao depositum fidei transmitido pelos apóstolos", explica o Papa;

2 – Comunhão fraterna – tanto no tempo da primeira comunidade cristã quanto hoje, essa é a expressão mais tangível da unidade entre os discípulos do Senhor, segundo o Santo Padre. Ele salientou que a partilha dos bens sempre encontrou diversas formas de expressão na história da Igreja. "Uma dessas, peculiar, é a dos relacionamentos de fraternidade e amizade construídos entre cristãos de diversas confissões. A história do movimento ecumênico é assinalada por dificuldades e incertezas, mas é também uma história de fraternidade, cooperação e partilha humana e espiritual, que transformou de modo significativo as relações entre os crentes no Senhor Jesus: todos estamos comprometidos a continuar sobre essa estrada";

3 – Comunhão no sacrifício de Cristo – o momento da fração do pão, em que se torna presente o único sacrifício da Cruz, era essencial na vida da comunidade de Jerusalém e, também hoje, é o cume da união com Deus e, portanto, representa também a plenitude da unidade dos discípulos de Cristo, a plena comunhão. "Durante esta semana de oração, é particularmente viva a amargura pela impossibilidade de partilhar da mesma mesa eucarística, sinal de que estamos ainda distantes da realização daquela unidade pela qual Cristo rezou", explica o Bispo de Roma. Nesse sentido, a Souc ganha também uma dimensão penitencial, o que deve tornar-se motivo para um empenho ainda mais generoso para que sejam removidos os obstáculos à plena comunhão;

4 – Oração – é a atitude constante dos discípulos de Cristo, isto é, acompanha a vida cotidiana em obediência à vontade de Deus. "A oração cristã, participação na oração de Jesus, é, por excelência, experiência filial, como nos atestam as palavras do Pai Nosso. [...] Colocar-se em atitude de oração significa, portanto, também abrir-se à fraternidade que deriva do ser filhos do único Pai celeste, e estar dispostos ao perdão e reconciliação", sublinhou Bento XVI.

A audiência

O encontro do Bispo de Roma com os fiéis reunidos na Sala Paulo VI aconteceu às 7h30 (horário de Brasília - 10h30 em Roma).

Na saudação aos fiéis de língua portuguesa, o Papa salientou:

"Amados peregrinos de língua portuguesa, sede bem-vindos! A todos saúdo com grande afeto e alegria, exortando-vos a perseverar na oração, pedindo a Deus o dom da unidade, a fim de que se cumpra no mundo inteiro o seu desígnio de salvação! Ide em paz!"

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Qual o Problema do Rock pesado?


Os jovens gostam muito de música, mas não é qualquer música que faz bem à sua alma.

A beleza da música está na letra e na melodia. É uma arte, e assim deve ser apreciada.

A música não deve ser instrumento para expressar as próprias frustrações ou irreverências, caso contrário ela perde a sua beleza. Portanto, rejeite a música suja e baixa; não a cante.

Os jovens gostam de música barulhenta; tudo bem, mas ela não deve ser sensual, imoral, pornográfica, com requebrados eróticos, etc.

O barulho não ofende a Deus, mas o pecado sim.

Saiba que qualquer som que ultrapasse a intensidade de 120 decibéis de intensidade é prejudicial à saúde e pode levá-lo a perder a audição, ou ainda pode causar zumbido nos ouvidos, e outras complicações auditivas.

Muitos salões de músicas jovens chegam aos 120 decibéis. Cuidado, a poluição sonora mata células nervosas do cérebro, que são responsáveis pela audição, e essas células não se reproduzem mais.

Sabemos que hoje muitas músicas estão repletas de palavrões, baixarias, até ofensas a Deus. Outras, como em alguns rocks pesados, estão repletas de violência, pornografia, exaltação ao demônio, instigação ao sexo, ao suicídio etc.

Tudo isso precisa ser evitado e renunciado com o propósito de não aderir a essas músicas e shows.

Esses shows e festivais de rock pesado, ou outros ritmos, são, às vezes, ocasiões de consumo de drogas e liberação dos mais baixos instintos sexuais e de violência, também de práticas demoníacas, bruxaria e coisas semelhantes.

Muitos roqueiros terminaram de maneira triste as suas vidas ainda na juventude. Veja alguns casos:

- Janis Joplin. "Rainha da música rock" morreu de overdose de heroína.

- Jimi Hendrix, morreu sufocado com seu vômito após embriagar-se e tomar sedativos.

- Elvis Presley, conhecidíssimo, morreu devido ao consumo de drogas.

- Bom Scott, AC/DC, autor de "rodovia para o inferno", morreu asfixiado pelo seu vômito após passar a noite tomando bebidas alcoólicas.


É o caso de se perguntar:

Você escolheu um desses para ser o seu mestre? Ou como dizem os jovens, para ser o seu ídolo?

É esse o caminho de morte que você quer para a sua vida?

É sabido que alguns cantores de rock pesado e seus adeptos praticam o satanismo. Os nomes dos conjuntos mostram isso:

- "Black Sabbath" (Missa Negra); os membros gostam de chamar-se de "adoradores do diabo do rock".

Kiss – "Knights In Satan Service" (Cavaleiros a Serviço de Satanás).

O conjunto Black Sabbath, da Inglaterra, fez um pacto com Satanás durante um "batismo" demoníaco.

É preciso que você saiba que, muitas vezes, os jovens cantam essas músicas sem saber que estão louvando a Satanás.

Fonte:
Professor Felipe Aquino
Trecho do livro: Jovem, levanta-te

sábado, 15 de janeiro de 2011

Não ser praça público

“Naquele tempo, Jesus chegou a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, perto do terreno que Jacó tinha dado ao seu filho José. Era aí que ficava o poço de Jacó. Cansado da viagem, Jesus sentou-se junto ao poço. Era por volta de meio-dia. Chegou uma mulher de Samaria para tirar água. Jesus lhe disse: ‘Dá-me de beber’. Os discípulos tinham ido à cidade para comprar alimentos.  A mulher samaritana disse então a Jesus: ‘Como é que tu, sendo judeu, pedes de beber a mim, que sou uma mulher samaritana?’ De fato, os judeus não se dão com os samaritanos. Respondeu-lhe Jesus: ‘Se tu conhecesses o dom de Deus e quem é que te pede: ‘Dá-me de beber’, tu mesma lhe pedirias a ele, e ele te daria água viva’. A mulher disse a Jesus: ‘Senhor, nem sequer tens balde e o poço é fundo. De onde vais tirar água viva? ‘Por acaso, és maior que nosso pai Jacó, que nos deu o poço e que dele bebeu, como também seus filhos e seus animais?’ Respondeu Jesus: ‘Todo aquele que bebe desta água terá sede de novo. Mas quem beber da água que eu lhe darei, esse nunca mais terá sede. E a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água que jorra para a vida eterna’. A mulher disse a Jesus: ‘Senhor, dá-me dessa água, para que eu não tenha mais sede e nem tenha de vir aqui para tirá-la’”.

Ouça pregação na íntegra
"Adriano, apresentador do Revolução Jesus."
Foto: Calrissa Oliveira

Jesus disse aquela Samaritana eu posso te dá água, ou seja, eu possa te dá a felicidade. A sua fele cidade está em ser de Deus.

Não imponha empecilho, condições para receber a felicidade que Deus quer te dar. 

Jesus diz para a mulher no poço pega a tua vida em suas mãos, pega a sua história em suas mãos. Quando apresentamos a nossa história para Jesus ele acolhe a nossa verdade, e não nos descrimina.

A psicologia explica que todos relacionamentos deixa marcas. E hoje pergunto o que você tem deixado entrar na sua vida? Nos seus sentimentos?

Digo para vocês, se até hoje você tem sido praça publica, Deus quer organizar sua vida. Mas você precisa responder três perguntas: 'Quem você é?' 'Onde você está?' e 'Onde você quer chegar?'

Não adultere sua identidade, que é ser de Deus. Não coloque sua felicidade nas mãos de terceiros, assim como a samaritanos que colocou sua felicidades em coisas e pessoas.

Quer a receita para encontrar a pessoa certa para namorar? 

Primeiro amor não é macarrão instantâneo, depois espere em Deus, mas tenha atitude. E para você ter a pessoa certa, seja a pessoa certa.

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