sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Entendendo e combatendo a Nova Ordem Mundial

O que é?

Como católicos podemos entender claramente a Nova Ordem Mundial (NOM) como a configuração terrena do plano de Satanás para pretensamente destruir Cristo, Sua Igreja e extinguir completamente a civilização cristã. E, consequentemente, promover a perdição eterna de milhões e milhões de almas. A NOM se opõe ao Plano de Salvação de Deus, iniciado com o povo hebreu, povo escolhido para trazer a Revelação Divina ao mundo. O próprio Criador entra na história humana através de Sua Palavra encarnada por meio da humanidade de Jesus Cristo Nosso Senhor. A NOM tem por meta implantar a ditadura planetária do anticristo. No entanto, a cultura judaico-cristã, com seus valores morais-espirituais claros e definidos, tem impedido seus arquitetos de transformarem nosso mundo no reino de Satanás (Jo 14,30). E por isso mesmo, está sendo posta em prática uma subversão cultural cuja finalidade é destruir os valores cristãos em todos os países. Os valores basilares cristãos estão sendo destruídos por meio da legalização orquestrada do divórcio, do aborto, do casamento gay (táticas que impedem a reprodução e dissolvem o conceito milenar de família), a eutanásia (que legitimiza a eliminação de doentes e idosos), o ecumenismo que iguala a Verdade com a mentira. No plano sócio-político-econômico a implementação orquestrada de leis e táticas globalistas que anulam a soberania das nações.

Origens remotas
Historicamente, o povo de Israel foi escolhido por Deus para ser orientado pelos profetas e testemunhar Sua ação na história humana. O culto ao Deus único tinha também por objetivo evitar a promiscuidade com as tradições pagãs, em sua maioria regadas a sacrifícios de sangue, orgias e barbárie por manterem espiritualmente comunicação com os espíritos decaídos luciferianos. Esses espíritos desforram seu ódio a Deus, do qual se perderam eternamente pela sua livre escolha e rebeldia, tentando vingar-se no homem, a criatura mais próxima de Deus na ordem da criação. Desde o pecado de Adão e Eva, Satanás e seus anjos decaídos escravizaram a humanidade no pecado, provocando a perda da Fé, incitando paixões, crime e ódio. O povo hebreu, ao ser orientado pela Revelação Divina, em sua fraqueza sempre vacilou na pessoa de seus sacerdotes e reis. Como consequência o povo também se contaminava com esses cultos bizarros e todos arcavam com as dolorosas consequências de sua apostasia, ou perda da verdadeira Fé.

A “tradição” que Jesus repudiou
Elementos desses cultos pagãos foram assimilados pelo judaísmo com o nome de “tradição” (que em hebraico significa Cabala), conforme podemos comprovar ao estudarmos as Sagradas Escrituras, no Antigo Testamento. Jesus chegou a afirmar que justamente por meio dessa “tradição”, os judeus violavam os preceitos de Deus: “E vós, por que violais os preceitos de Deus, por causa de vossa tradição?” (Mt 15,3). Assim, a Lei de Deus revelada por Moisés e pelos profetas, aos poucos foi sendo substituída por “preceitos humanos” (Is 29,13), de modo oculto e dissimulado, pelo sacerdócio teocrático de Israel. Por isso, quando o Verbo de Deus Se encarnou na pessoa de Jesus, Ele denunciou frontalmente a hipocrisia desses mesmos sacerdotes. Legitimamente revestidos do poder espiritual necessário para guiar o povo, esses sacerdotes, escribas e doutores da Lei na verdade estavam impedindo o povo de entrar no Reino dos Céus: “Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Vós fechais aos homens o Reino dos céus. Vós mesmos não entrais e nem deixais que entrem os que querem entrar.” (Mt 23,13).


Combater secretamente o Cristianismo

Após a morte e a ressurreição de Nosso Senhor, com a contínua e incontível propagação do Cristianismo, alguns homens do ramo mais radical do farisaísmo juntamente com Herodes, a quem Jesus denominou “aquela raposa” (Lc 13,32), em segredo fundaram uma misteriosa associação com o secreto propósito de combater o Cristianismo. Essa associação, na verdade, mantinha em segredo uma doutrina gnóstica degenerada, um sincretismo das doutrinas assírias, caldaicas, babilônicas, egípcias, druídicas, etc, todas elas já condenadas pela Revelação Divina no Antigo Testamento por meio dos profetas de Israel. Em essência, esse sincretismo esotérico judaico nada mais tinha da Lei de Deus, revelada por Moisés. Tal associação secreta se justificava em defender o culto mosaico, mas seu real propósito era odiar e denegrir Cristo e seus discípulos, pois sua cegueira espiritual não lhes permitia ver nEle o Messias anunciado. Para eles, Jesus configurava um verdadeiro anti-messias e degenerara a herança espiritual de sua raça. Desde então, continuaram esperando um “outro” (que será o anticristo que eles acolherão por um momento). “Vim em nome de meu Pai, mas não me recebeis. Se vier outro em seu próprio nome, haveis de recebê-lo…” (Jo 5,43). Contudo, no momento devido Israel converter-se-á e reconhecerá o Senhor. Paulo profetiza sobre esse dia, lembrando que se o pecado do povo hebreu em recusar o Senhor transformou-se em graça para os gentios que o conheceram, que extraordinárias graças não trarão a sua conversão: “Ora, se o seu pecado ocasionou a riqueza do mundo, e a sua decadência a riqueza dos pagãos, que não fará a sua conversão em massa?!” (Rm 11,12).

Doutrinas ocultistas e sociedades secretas

Ao longo desses dois milênios, o embrião dessa associação secreta misteriosa se perpetuou na linhagem descendente de seus fundadores originais, sempre arquitetando maneiras para vilipendiar a Igreja de Cristo, através de heresias, maquinações, infiltrações, intrigas, cismas, calúnias, etc. No entanto, esses fariseus que se mantinham unidos por meio de uma linhagem permaneciam fechados em si mesmos, isolados na sombra de suas sinagogas e práticas ocultistas. Em dado momento, entenderam que deveriam encontrar um meio de cooptar gentios (os que não são judeus) e, sobretudo, os cristãos, com o objetivo de influenciar-lhes o pensamento. Foi com esse propósito oculto que floresceram inúmeras doutrinas ocultistas e sociedades secretas cuja finalidade era se contrapor à Igreja Católica, disseminando suas filosofias gnósticas e alegadamente esotéricas. Oficialmente a Franco Maçonaria surgiria na Inglaterra em 1717. Ocultados pelos graus iniciáticos que se superpõem em diferentes níveis, no controle de todas essas ordens ocultistas estavam integrantes dessa linhagem proveniente do judaísmo farisaico, agora mancomunados com gentios, também descendentes de praticantes do antigo paganismo e que, de igual modo, acalentam idênticos propósitos de dominação. Na dimensão religiosa ou espiritual, essas seitas, inspiradas pelo pensamento racionalista/humanista/maçônico, estão inaugurando o que chamam de “religião planetária”, ou “nova era”. Essa religião planetária nada mais é do que o reavivamento de todos os cultos pagãos de todos os tempos. Trata-se de um caldeirão de doutrinas e práticas que se contrapõem e se rebelam veementemente à Cristandade e que vem influenciando profundamente os jovens por se adaptar facilmente às tendências transitórias da adolescência. Magia, orientalismo, wicca (conhecida como Old Religion, ou, antiga religião), cabala (culto e comunicação com os anjos decaídos), tarô, astrologia, rosacrucianismo, feitiçaria, bruxaria, druidismo, new age, movimento dark, gótico, emo, espíritos da natureza, tatuagens, piercings, escarificação (mutilação no corpo físico), meditação, espiritismo, channeling (canalização com seres extraterrestre), ufologia, etc, etc, até o desembocamento descarado no luciferianismo e no satanismo militante. Finalmente, culminam no ativismo antiteísta. Ou seja, na intransigência agressiva contra Deus, Cristo e Sua Igreja.

A Igreja Católica construiu o Ocidente

Até então, durante toda a Idade Média, após a queda do Império Romano, com enorme dificuldade e auxiliada pela graça de Deus, a Igreja Católica vinha construindo o Ocidente e cristianizando os povos, na medida direta em que os líderes bárbaros por Ela evangelizados se convertiam ao Catolicismo. A Igreja Católica inventou as universidades, preservou a cultura greco-romana, incentivou a arte, as ciências, arquitetura, agricultura, etc, e sobretudo, estendeu o reinado social de Nosso Senhor Jesus Cristo. Até então vinha se defendendo como podia das conspirações dos cristãos criptojudeus (que conforme se verifica em suas próprias enciclopédias, fingiam a conversão e se batizavam para inflitrar, galgar cargos de poder e destilar, a partir de dentro, suas doutrinas heréticas anticristãs). Por volta do ano 1500, Martinho Lutero se rebela e lança as primeiras sementes que passariam a desagregar a unidade da Igreja tão desejada por Jesus. Essa desagregação perdura até os dias de hoje. Regando as sementes plantadas pelo monge alemão e seu séquito protestante, do seio dessas sociedades secretas e, sobretudo, da Franco Maçonaria, direta ou indiretamente por elas influenciados, surgiriam pouco a pouco os livre-pensadores e filósofos iluministas que gradativamente se rebelariam num primeiro momento à monarquia, a seguir à Igreja e, mais tarde, contra o próprio Deus. Na verdade, até o século XV, a Igreja de Cristo conseguiu conter a implementação da nova ordem mundial, que nada mais é do que a descristianização do Ocidente para subjujá-lo com uma tirania global acalentada desde muitos séculos.

O pensamento revolucionário

A partir desse período, intensifica-se o ciclo das grandes intervenções de Maria Santíssima: Guadalupe, Quito, Du Bac, La Salette, Lourdes e Fátima. O pensamento revolucionário, luciferiano (de rebelião ao Criador) foi gestado e parido do seio das sociedades secretas. É o mesmo pensamento que prega à guilhotina o mentiroso e sanguinário lema de Caim: “liberdade-igualdade-fraternidade”. Sob esse lema milhões de pessoas tem sido assassinadas. Através dos lacaios que operam em diferentes níveis iniciáticos nessas sociedades secretas, que são a “sinagoga de Satanás” (Ap 2,9-3,9 ) conforme denunciara Jesus, operam o próprio Lúcifer e demais espíritos decaídos que pretendem impedir o Plano de Salvação de Deus. E para tanto se valem da mentira, conspiram nos bastidores de todos os centros de poder, sempre às escondidas, com a luz debaixo do alqueire, agindo contrariamente ao que ensina Nosso Senhor.

Os filhos da “Mulher” e os filhos da serpente

As Escrituras mencionam que duas gerações (duas linhagens) se oporiam até o fim dos tempos: os “filhos da Mulher” (que representa a Igreja, que Se configura na Santíssima Virgem, pois ambas oferecem Jesus) e os “filhos da serpente” (os descendentes de satanás) (Gn 3,15). Em 1785, a Providência permitiu cair um raio sobre o padre apóstata Lanz, que era um dos correios do criptojudeu Adam Weishaupt, por sua vez encarregado de atualizar a velha conspiração luciferina. O raio matou Lanz, enquanto cavalgava de Ratisbona a Paris. A polícia do Eleitor da Baviera encontrou com ele um exemplar da versão revisada da conspiração, destinada aos membros dos Iluminados que tinham recebido ordem de fomentar a Grande Revolução Francesa. Este primeiro projeto de importância, daquilo que deveria conduzir à destruição final de todos os governos e religiões, deveria se realizar, segundo seus planos, em 1789. Em toda a simbologia ocultista encontra-se velada a intenção da implementação dessa conspiração e da implementação de uma “nova ordem”. Lamentavelmente, muitos cristãos finos, ainda que bem-intencionados, ao aderirem ao pensamento revolucionário, fazem o jogo dos planejadores.

O Grande Segredo

O Plano de Weishaupt foi organizar os Iluminados, e em seguida, a partir das Lojas do Grande Oriente, nelas infiltrar os Illuminati na Maçonaria Azul, ou Maçonaria Européia, usando as lojas como quartéis-generais secretos. Os conspiradores poderiam operar, assim, sob a máscara da filantropia. Weishaupt considerou, sempre, que somente os maçons especialmente selecionados, aqueles dos altos graus, deveriam conhecer o ‘Grande Segredo’. Somente os maçons para sempre dissuadidos de Deus Todo-Poderoso foram iniciados nos altos graus das Lojas do Grande Oriente, e sabiam que os Iluminados formavam uma organização secreta tendo por único fim constituir, de algum modo, um Governo Mundial Único, do qual tinham a intenção de usurpar, em seguida, os poderes, de modo a impor seu culto à humanidade: a adoração de Lúcifer. Weishaupt afirmava que sua ação asseguraria paz e prosperidade permanentes. Somente os iniciados dos últimos graus, sabiam, então, que a ideologia luciferiana seria imposta à raça humana por meio do despotismo satânico.

O plano sendo imposto hoje

Toda a essência do pensamento e da filosofia revolucionária, que é satânica e promotora de rebelião, vem sendo imposta, gradativamente, por meio de engenharia social, ou seja, condicionamento e mudança no comportamento das massas. Idéias dissolventes de resistência são incutidas nas pessoas para que cada vez mais se afastem dos princípios cristãos e adotem a estratégia de se desviarem definitivamente da religião e de Deus. Relativizando a Verdade, que absoluta e única, confundem e enganam com falsas doutrinas e falsas religiões. Para a subversão das consciências, servem-se de técnicas psicológicas na manipulação e formação de opinião, mobilização e imbecialização social-cultural-espiritual. Os três principais grupos que competem para impor um Governo Mundial Único são: a elite de banqueiros internacionais, os comunistas (marxistas e ateus) e os fundamentalistas islâmicos. Cada qual agindo a seu modo característico, ora apoiando-se mutuamente, ora antepondo-se ostensivamente de acordo com as conveniências dos planejadores globalistas, criam assim as condições necessárias para a implantação da tirania global. Esses três grupos são anticristãos e militam para extinguir a verdadeira Fé.

Primeira ameaça contemporânea à ortodoxia da Igreja Católica

Até o reinado de S. Pio X a Igreja Católica denunciava abertamente todas as tentativas dos filhos da serpente em seu anseio de destruir a civilização cristã. Exatamente no ano de 1917, Bento XV, sucessor de Pio X, implorou ao Sagrado Coração de Jesus, pela intercessão da Santíssima Virgem, pela paz no mundo. Oito dias depois, em Fátima, a Mãe do Senhor respondia ao pedido do vigário de Cristo com uma mensagem explicitamente dirigida para a humanidade presente. A Mãe da Igreja trazia as condições necessárias para que o mundo obtivesse paz. Mas Bento XV, estranhamente, ignorou a mensagem do Céu. E com isso não se deu conta da devassidão dos “erros que a Rússia espalharia pelo mundo”, conforme adverte a Santíssima Virgem. Com sua morte, vem Pio XI, que não atende ao pedido-oferta feito pela Mãe da Igreja, em seguida vem Pio XII, denominado o Papa de Fátima. No entanto, em 24 de dezembro de 1939, estranhamente o mesmo Papa Pio XII lançou sua primeira Rádio-Mensagem de Natal, e nela introduz uma novidade extraordinária e completamente inusitada: a inclusão, no seu texto, da íntegra de uma carta pessoal que o Presidente dos Estados Unidos, Franklin Delano Roosevelt, lhe acabara de enviar. Roosevelt se apresentava, contra todo o protocolo de praxe apreciado por Pio XII, como o “old and good friend” (velho e bom amigo) do Papa Pacelli. Em sua carta, o judeu e maçom Roosevelt, dirigindo-se a Pio XII, afirma, antecipadamente, que da próxima guerra adviria uma “nova ordem” do mundo. Uma “Novus Ordo Saeculorum”, conforme estampou-se na nota de um dólar. E o bem informado Presidente dos EUA fala em tom de quem dita as novas regras do jogo: “Creio que talvez já exista, no meio de nós, a nova ordem de coisas que os estadistas ainda mal divisam. Creio até que essa nova ordem já está sendo construída, silenciosa, mas inevitavelmente (…)”. Em verdade, Pio XII estava dizendo que o presidente americano acabava de sugerir que o tempo do reinado social de Nosso Senhor Jesus Cristo tinha chegado ao fim e uma Nova Ordem Mundial nasceria após uma grande guerra. [Cf, A carta de Roosevelt editada juntamente com a Rádio-Mensagem de Natal de Pio XII de 1939, pela editora Vozes de Petrópolis em 1957, na Coleção “Documentos Pontifícios”, número 64.]

A fumaça de Satanás entra no templo de Deus
Morto Pio XII, João XXIII o sucede na cátedra de Pedro. Reconhecidamente modernista e amigo do pensamento humanista maçônico, proclama a abertura do Concílio Vaticano II. Esse Concílio torna-se então o meio pelo qual se quebraria a ortodoxia bimilenar da Igreja Católica. Paulo VI, que o sucederia logo depois, mantém a mesma linha de governo. E assim, explode a maior crise da Igreja Católica que rompe com sua tradição e passa a compactuar com o comunismo, com o protestantismo, com a franco maçonaria, o relativismo, depauperando pela apostasia e a negação de sua própria identidade. A partir de então, desgraçadamente, a Igreja Católica, através da atitude de muitos de seus altos prelados passa a ser mais um braço do governo oculto do mundo na implantação da Nova Ordem Mundial. Cabe aqui uma citação do saudoso escritor e polemista católico Gustavo Corção: “Cheguei a uma conclusão aterradora: a quase totalidade do mundo que se diz católico ainda não percebeu claramente, dolorosamente e irreversivelmente que existam duas Igrejas com a mesma denominação e com a mesma hierarquia: uma que é Una, intransigente, e outra que é pluralista, múltipla e que, para começar quer envolver a Católica, enrolando-se em torno dela como mata-pau em torno da árvore, cuja seiva deseja absorver; uma que é dogmática e crê firmemente que “passará o céu e a terra, mas as palavras de Jesus não passarão”, e outra, ao contrário, que é progressista, evolucionista, e cuja hierarquia não terá melhor profissão de fé do que a declaração feita na reunião de Itaici por Dom Clemente José Carlos Isnard, Presidente da Comissão Nacional de Liturgia da CNBB: “… não é missão da Comissão Nacional da Liturgia reprimir quaisquer abusos; mas é missão desta entidade incitar e encorajar abusos, ainda que esses abusos cheguem à profanação do Corpo de Deus”. (Permanência)

Profecias bíblicas e o triunfo do Imaculado Coração
Antes mesmo que o comunismo se oficializasse na Rússia, a Santíssima Virgem predissera às três crianças de Fátima que a Rússia espalharia seus erros pelo mundo. Esses erros seriam o comunismo, que é a aplicação da mentalidade revolucionária levada ao extremo da violência e também do ateísmo (marxismo) que se instalaria em certas teologias da Igreja e se disseminaria pelos seminários e pelas paróquias e ordens religiosas do mundo inteiro. Pouco antes, em La Salette, aparição que João Paulo II considerava como sendo “o coração das mensagens de Maria”, a Mãe de Jesus e da Igreja alertara que “Roma se tornaria a sede do anticristo”. Em Fátima, a Santíssima Virgem recomendara penitência e, sobretudo, a recitação diária do Santo Rosário como especial eficácia de salvação oferecida por Deus e meio de evitar guerras, promover conversões e impedir o avanço de Satanás. Um dos frutos amargos da crise da Igreja está no relaxamento do clero e dos fiéis católicos (que já em nada se distinguem dos pagãos), na profanação da Santa Missa e da Eucaristia. Atualmente, o Santo Padre Bento XVI luta com enorme dificuldade para reverter o curso da barca de Pedro, a Igreja, sobre a qual paira o penhor do Senhor de que “as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16,18).

ConclusãoComo católicos conscientes de todos esses fatos, repudiados em nossas próprias paróquias que já não mais praticam e muito menos suportam muitas das sinceras manifestações da tradicional piedade que procuramos preservar, entendemos que a vontade de Deus nos impele para agirmos da seguinte forma:

Resguardar-nos em total entrega e confiança como escravos por amor Àquela que esmagará a cabeça da serpente luciferiana e seus enganos cf: Total Consagração a Jesus por meio da Santíssima Virgem ;
Mantermo-nos unidos em oração, sacrifício e oferecimento pela nossa fidelidade a Deus, pela nossa conversão e a conversão dos pecadores, a começar pelos sacerdotes;
Praticarmos e propagarmos a Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem e outras verdadeiras devoções católicas, conscientes de que fazemos parte do pequeno rebanho que, pela graça de Deus, deverá perseverar nos últimos tempos;
Auxiliarmos os sacerdotes santos e fiéis ao magistério e ao Santo Padre;
Com serenidade e espírito de sacrifício combatermos os erros e as heresias que se instalam na Igreja;
Resguardarmos nossos filhos desses erros através da oração em família, do diálogo sereno e esclarecedor;
Mantermo-nos seletivos na programação da TV, internet, revistas, cinema, vídeos, teatro, músicas, grupos sociais, evitando ainda lugares onde se promove a degradação moral;
Combatermos todo e qualquer tática ou tipo de imposição dessas subversões quando são impostas nas escolas, comunidades, clubes, associações, locais públicos e até mesmo em nossas paróquias – se necessário acionando polícia ou recorrendo a Justiça;
Divulgarmos a urgência dos tempos, rezando, esclarecendo e convidando a todos, sobretudo pelo nosso bom exemplo e serena disposição ao sacrifício, à verdadeira conversão e união com Deus.