Bento XVI concede a tradicional bênção Urbi et Orbi
"Deus não está longe: está perto. [...] Não é um desconhecido: tem um rosto, o rosto de Jesus", disse Bento XVI aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano, por ocasião daMensagem de Natal com a bênção Urbi et Orbi [Sobre a cidade de Roma e o Mundo].
O encontro aconteceu às 9h (horário de Brasília - 12h em Roma) e o Pontífice concedeu a bênção em 65 línguas, a partir do Balcão central da Basílica de São Pedro.
De acordo com o Santo Padre, "trata-se de uma mensagem sempre nova, que não cessa de surpreender, porque ultrapassa a nossa esperança mais ousada", especialmente por não ser apenas anúncio, mas acontecimento.
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.: Bênção Urbi et Orbi e Mensagem de Natal de Bento XVI
.: Votos de bom Natal de Bento XVI em 65 línguas
Frente à afirmação do Evangelho de São João - "O Verbo fez-Se carne" (Jo 1, 14) -, o Pontífice lembra uma pergunta feita com frequência.
"Como pode a Palavra eterna e onipotente tornar-se um homem frágil e mortal? Só há uma resposta possível: o Amor. Quem ama quer partilhar com o amado, quer estar-lhe unido, e a Sagrada Escritura apresenta-nos precisamente a grande história do amor de Deus pelo seu povo, com o ponto culminante em Jesus Cristo".
No entanto, apenas consegue perceber a luz desta verdade quem se dispõe a viver a experiência da fé. "A luz desta verdade manifesta-se a quem a acolhe com fé, porque é um mistério de amor. Somente aqueles que se abrem ao amor, são envolvidos pela luz do Natal. [...] Se a Verdade é Amor, requer a fé, o 'sim' do nosso coração", ressaltou.
O Papa também recordou que Deus não muda, é fiel a si mesmo, é Amor, desde sempre e para sempre. O mistério do Natal é luz para o caminho coletivo da humanidade, uma espécie de fermento para a história, sem o qual definharia a força que faz avançar o verdadeiro progresso e o compromisso com a justiça e bem comum.
"Acreditar em Deus, que quis compartilhar a nossa história, é um constante encorajamento a comprometer-se com ela, inclusive no meio das suas contradições".
Ao final de sua mensagem, o Bispo de Roma lembrou os conflitos entre israelitas e palestinos, os sofrimentos dos cristãos iraquianos, as calamidades que assolam o Haiti, bem como as recentes intempéries que se abateram sobre a Colômbia, Venezuela, Guatemala e Costa Rica. As populações da Somália, Darfour e Costa do Marfim, Madagáscar, Afeganistão e Paquistão, Nicarágua, Costa Rica e Península Coreana, bem como os fiéis da Igreja na China continental, também foram recordados pelo Pontífice.
"O amor do 'Deus conosco' dê perseverança a todas as comunidades cristãs que sofrem discriminação e perseguição, e inspire os líderes políticos e religiosos a empenharem-se pelo respeito pleno da liberdade religiosa de todos", concluiu.
O encontro aconteceu às 9h (horário de Brasília - 12h em Roma) e o Pontífice concedeu a bênção em 65 línguas, a partir do Balcão central da Basílica de São Pedro.
De acordo com o Santo Padre, "trata-se de uma mensagem sempre nova, que não cessa de surpreender, porque ultrapassa a nossa esperança mais ousada", especialmente por não ser apenas anúncio, mas acontecimento.
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Frente à afirmação do Evangelho de São João - "O Verbo fez-Se carne" (Jo 1, 14) -, o Pontífice lembra uma pergunta feita com frequência.
"Como pode a Palavra eterna e onipotente tornar-se um homem frágil e mortal? Só há uma resposta possível: o Amor. Quem ama quer partilhar com o amado, quer estar-lhe unido, e a Sagrada Escritura apresenta-nos precisamente a grande história do amor de Deus pelo seu povo, com o ponto culminante em Jesus Cristo".
No entanto, apenas consegue perceber a luz desta verdade quem se dispõe a viver a experiência da fé. "A luz desta verdade manifesta-se a quem a acolhe com fé, porque é um mistério de amor. Somente aqueles que se abrem ao amor, são envolvidos pela luz do Natal. [...] Se a Verdade é Amor, requer a fé, o 'sim' do nosso coração", ressaltou.
O Papa também recordou que Deus não muda, é fiel a si mesmo, é Amor, desde sempre e para sempre. O mistério do Natal é luz para o caminho coletivo da humanidade, uma espécie de fermento para a história, sem o qual definharia a força que faz avançar o verdadeiro progresso e o compromisso com a justiça e bem comum.
"Acreditar em Deus, que quis compartilhar a nossa história, é um constante encorajamento a comprometer-se com ela, inclusive no meio das suas contradições".
Ao final de sua mensagem, o Bispo de Roma lembrou os conflitos entre israelitas e palestinos, os sofrimentos dos cristãos iraquianos, as calamidades que assolam o Haiti, bem como as recentes intempéries que se abateram sobre a Colômbia, Venezuela, Guatemala e Costa Rica. As populações da Somália, Darfour e Costa do Marfim, Madagáscar, Afeganistão e Paquistão, Nicarágua, Costa Rica e Península Coreana, bem como os fiéis da Igreja na China continental, também foram recordados pelo Pontífice.
"O amor do 'Deus conosco' dê perseverança a todas as comunidades cristãs que sofrem discriminação e perseguição, e inspire os líderes políticos e religiosos a empenharem-se pelo respeito pleno da liberdade religiosa de todos", concluiu.