Da Redação, com Rádio Vaticano
"O segredo da verdadeira felicidade é tornar-se santo", disse na Catequese desta quarta-feira, 27, o Papa Bento XVI ao refletir sobre o testemunho de vida de São Francisco de Assis. Diante dos inúmeros fiéis presentes na Sala Paulo VI, no Vaticano, o Papa destacou que a vivência de São Francisco "continua fascinando pessoas de todas as idades e credos religiosos" e recordou que foi o santo que, com seu dom missionário, levou seu testemunho de fé e mansidão às terras do Islã, estabelecendo um diálogo frutuoso até os dias de hoje."São Francisco de Assis, nascido no final do século XII, foi um autêntico 'gigante da santidade' (...) Depois de viver uma juventude limiar, Francisco passou por um lento processo de conversão espiritual, que culminou na sua decisão de viver na pobreza e de dedicar-se a pregação, sempre em comunhão com a autoridade eclesiástica", disse Bento XVI. "Com efeito, Francisco não procurou outra coisa senão ser como Jesus, contemplando-o no Evangelho, amando-o intensamente na Eucaristia, imitando suas virtudes, até o ponto de receber o dom sobrenatural dos estigmas, demonstrando assim, visivelmente sua conformação total à Cristo humilde, pobre, e sofredor", concluiu. Após a Catequese, Bento XVI recordou os 65 anos do fim do holocausto. "Em 27 de janeiro de 1945, foram abertos os portões do campo de concentração nazista da cidade polonesa de Oświęcim, conhecida com o nome alemão Auschwitz e foram libertados os poucos sobreviventes". "Que a memória de tais fatos, em particular o drama da Shoah vivido pelo povo judeu, provoque um sempre e mais convencido respeito pela dignidade de toda pessoa e faça com que todos os homens se sintam membros de uma grande família. Deus Onipotente ilumine os corações e as mentes, para que nunca mais se repitam tais tragédias", finalizou o Papa.